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Inteligência Artificial / Freepik

O príncipe Harry e Meghan, duque e duquesa de Sussex, o ex-estrategista-chefe da Casa Branca e conselheiro sênior do presidente Donald Trump, Steve Bannon, e o pioneiro da IA (inteligência artificial) Geoffrey Hinton compõem um grupo que solicita a suspensão do desenvolvimento da superinteligência artificial até que a tecnologia possa ser implantada com segurança.

Em uma declaração feita pela organização sem fins lucrativos Future of Life Institute, o grupo de cientistas e outras figuras públicas defendeu que o avanço da superinteligência seja interrompido até que haja um “amplo consenso científico de que isso será feito de forma segura e controlável”, segundo informações do Valor. A tecnologia em questão se refere a sistemas de IA com capacidades muito superiores às humanas.

Entre os signatários notáveis também estão o cofundador da Apple, Steve Wozniak, o economista Daron Acemoglu e a ex-conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice.

O grupo afirma já ter feito diversas solicitações para desacelerar o desenvolvimento da IA no passado. No entanto, o esforço mais recente do Future of Life Institute reúne novos nomes e uma amplitude maior de profissões e visões políticas do que as iniciativas anteriores.

IA: preocupações com a Superinteligência Artificial

“O que une todas essas pessoas, em todo o espectro político, é que elas são, na verdade, todas humanas — não máquinas — e, portanto, realmente se importam profundamente com o futuro em que as máquinas trabalham para nós, e não como novos senhores digitais”, afirmou Max Tegmark, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e presidente do Future of Life Institute.

Tegmark disse estar animado em ver a preocupação com a superinteligência artificial “sair da bolha dos nerds” e atrair grandes nomes de áreas fora da tecnologia e da ciência.

A organização de Tegmark divulgou recentemente os resultados de uma pesquisa mostrando que 73% dos adultos nos EUA defendem uma regulamentação robusta da IA avançada.