Vladimir Putin (Rússia) e Donald Trump (EUA) (Foto: Andrew Harnik/Getty Images)
Vladimir Putin (Rússia) e Donald Trump (EUA) (Foto: Andrew Harnik/Getty Images)

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que o país planeja anunciar um aumento “substancial” nas sanções à Rússia nas próximas 24h. Possível decisão vem após a Casa Branca recuar nos planos de encontro entre Donald Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, em um futuro próximo.

“Vamos anunciar, ainda nesta tarde após o fechamento dos mercados ou amanhã de manhã, um reforço significativo nas sanções contra a Rússia”, disse Bessent a repórteres na Casa Branca nesta quarta-feira (22). Informações da Bloomberg, via Infomoney.

Bessent não detalhou quais medidas serão incluídas no novo pacote.

Trump cogita restringir envio de softwares para a China

Os EUA estão avaliando um plano para restringir as exportações de softwares para a China, disse uma reportagem da agência Reuters, que teve acesso a uma autoridade americana e três fontes que receberam detalhes diretamente das autoridades da Casa Branca. A medida pode abranger desde laptops até motores a jato.

Os países estão, novamente, em uma guerra comercial. A medida seria uma resposta à imposição de restrições sobre terras raras feita pela China. No início do mês, Donald Trump afirmou que colocaria uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados do país asiático. Informações via Exame.

De acordo com as fontes da Reuters, a medida poderia ser anunciada, numa tentativa de pressionar a China, mas não implementada. Outras propostas políticas mais detalhadas também estão sendo debatidas.

Caso essa seja a escolhida, a decisão terá um grande impacto no comércio global com a China, especialmente no setor de tecnologia, e poderia gerar prejuízos para a economia norte-americana.

O plano também atenderia as ameaças de Trump de proibir as exportações de “software crítico” para o país asiático, restringindo as remessas globais de produtos que contenham ou tenham sido produzidos com software desenvolvido nos EUA, remetendo às restrições que o governo Biden impôs à Rússia após a invasão da Ucrânia, em 2022.