A moagem de cana da Raízen (RAIZ4) atingiu 35,1 milhões toneladas na safra 2025/26, uma alta diante dos 32,9 milhões no mesmo período anterior, diz a prévia operacional divulgada nesta quarta-feira (22). Resultado foi favorecido pelo clima.
No acumulado da safra, houve uma queda par a 59,6 milhões de toneladas, impactada por fatores climáticos, queimadas, geadas e pela venda de parte da cana após a desmobilização da Usina Santa Elisa. Informações via Money Times.
A produção de açúcar subiu para 4,78 milhões de toneladas, com mix de 56% açúcar e 44% etanol, já as vendas caíram a 817 mil. A produção de etanol de segunda geração (E2G) cresceu para 42,9 mil m³, impulsionada pelas plantas Univalem, Barra e Bonfim.
Na bioenergia, a cogeração foi de 755 mil MWh. Resultado foi afetado pela menor disponibilidade de biomassa.
Na distribuição dos combustíveis , o volume no Brasil ficou entre 7,4 e 7,5 milhões de m³, alta sobre os 7,0 milhões do 2T24/25, com avanço nas ações contra o mercado ilegal.
Na Argentina, as vendas subiram para entre 1,75 e 1,8 milhão de m³, acompanhando o plano operacional e uma parada programada para ganho de eficiência.
Raízen (RAIZ4) descarta reestruturação da dívida ou recuperação judicial
A Raízen (RAIZ4) afirmou na sexta-feira (10) que não está considerando qualquer forma de reestruturação de dívida ou pedido de recuperação judicial ou extrajudicial. Possibilidade foi ventilada após uma reportagem.
Na manhã do dia, o jornal Valor Econômico reportou que, pelo menos, um grande investidor desmontou uma posição de títulos de dívida externa da Raízen, derrubando o valor do papel no mercado secundário, disse o Money Times.
Segundo fontes do mercado o papel com vencimento em 2054 da joint venture entre Cosan e Shell caiu 20% em comparação com o fechamento da última quinta-feira (9) e 30% frente ao de quarta (8). As ações chegaram a ser negociadas a 62,875% do valor de face.