Empresas foram as que mais compensaram cheques no período (Foto: reprodução/Pixabay)
Empresas foram as que mais compensaram cheques no período (Foto: reprodução/Pixabay)

O Bradesco (BBDC4) notificou a usuários do aplicativo e confirmou à CNN que está “descontinuando gradualmente” a emissão de cheques. O meio de pagamento deixará de ser disponibilizado para clientes pessoa física e MEIs a partir de dezembro de 2025. A modalidade de pagamento continuará disponível para clientes Corporate, disse o banco.

A notificação recomenda aos clientes que, pela “comodidade”, utilizem o Pix, ferramenta disponível 24h por dia.

O Bradesco esclareceu que “a iniciativa acompanha a mudança de comportamento dos clientes, que têm optado por soluções digitais como Pix, transferências e pagamentos eletrônicos”.

Bradesco processa executivo da Ambipar por conta de dívidas

Bradesco entrou com uma ação judicial na 18ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo pedindo a transferência de bens do diretor de integração e finanças do Grupo AmbiparThiago da Costa e Silva. O protesto judicial foi protocolado na última quarta-feira (22), dois dias após a empresa entrar com um pedido de recuperação judicial.

Segundo a ação, o valor total da dívida que a Ambipar tem com o Bradesco é de R$ 390 milhões. Com o intuito de prevenir qualquer transferência de propriedade de bens de Costa e Silva para terceiros, o movimento do banco indica que o mesmo pretende responsabilizar pessoalmente os gestores da empresa por valores devidos.

A alegação é de fraude contábil e abuso de personalidade jurídica, o que ocorre quando a autonomia patrimonial de uma empresa é utilizada com objetivos ilícitos, como desvio de finalidade ou confusão patrimonial.

O documento detalha todo o processo percorrido pela empresa, desde o anúncio de um caixa de R$ 4,7 bilhões, em julho, até o pedido de recuperação judicial, há dois dias.

Os advogados do Bradesco sugeriram ainda que se a Ambipar, após anunciar um caixa bilionário, não tem R$ 60 milhões para pagar ao Deutsche Bank, ou o montante foi drenado “em um intervalo de dois meses” ou “nunca existiu e as demonstrações financeiras da companhia foram ostensivamente fraudadas”. No caso, a acusação é de que a fraude teria ocorrido por meio de um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios).