A Reag Investimentos – alvo de megaoperação da PF (Polícia Federal) – anunciou que está trocando de auditor. A PwC, que atendia a empresa, foi substituída pela RSM Brasil Auditores Independentes.
A operação, deflagrada no mês de agosto, investiga o suposto envolvimento de postos de combustíveis para lavagem de dinheiro da famosa organização criminosa, o PCC (Primeiro Comando da Capital).
“O escopo dos trabalhos do novo auditor abrangerá, inclusive, a finalização dos trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras da companhia relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2024, bem como a revisão das informações financeiras trimestrais da companhia de 2025”, disse a Reag.
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A PwC, que atendia a empresa, ainda não divulgou o balanço anual referente a 2024.
A Reag argumenta que a mudança de auditoria independente acontece por “razões estratégicas, tendo o antigo auditor manifestado sua anuência com a referida mudança.”
Após a deflagração da Operação Carbono Oculto, com a Polícia Federal abrindo uma busca e apreensão na sede da Reag, na Faria Lima, no final de agosto, o grupo financeiro anunciou uma série de movimentações societárias, com a venda de ativos. Ele vendeu 87,38% de sua participação na Reag Investimentos – que reúne as atividades de gestão de recursos em fundos e fortunas – para executivos, no chamado “management buyout”.
