A atriz Diane Keaton, que morreu aos 79 anos no dia 11 de outubro, destinou US$ 5 milhões (cerca de R$ 27 milhões) para seu golden retriever, Reggie, em um testamento estimado em US$ 100 milhões (R$ 500 milhões). O restante do patrimônio será dividido entre seus dois filhos e um terceiro membro da família, segundo fontes próximas.
O valor destinado a Reggie garante que o animal seja cuidado pelo resto da vida e prevê doações a instituições de proteção animal. “Ela queria que Reggie vivesse com a mesma dignidade e humor que ela. É a coisa mais Diane que existe: excêntrica, gentil e profundamente amorosa”, afirmou uma fonte.
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Reggie, adotado em 2020, se tornou uma celebridade online graças às postagens de Keaton nas redes sociais, incluindo sua última publicação no Instagram para o Dia Nacional dos Animais de Estimação, com a legenda “Meu coração sobre quatro patas”.
O gesto da atriz reforça a tendência global de “famílias multiespécie”, em que pets recebem tratamento patrimonial e afetivo semelhante ao de filhos e companheiros humanos. Casos semelhantes incluem o bilionário indiano Ratan Tata, que destinou R$ 600 milhões para seus cães Tito e Goa, e a escritora brasileira Nélida Piñon, que deixou quatro apartamentos no Rio de Janeiro para suas cachorrinhas, administrados por sua assistente.
