
O Nubank (ROXO34) superou a Petrobras (PETR3;PETR4) no ranking de empresas mais valiosas da América Latina por capitalização de mercado, valendo US$ 77,3 bilhões. Banco ficou atrás apenas do Mercado Livre (MELI34), com US$ 115,7 bilhões de capitalização de mercado.
Os dados foram compilados pela Bloomberg no fechamento da segunda-feira (27). O ranking conta com seis empresas brasileiras.
A Petrobras foi a terceira empresa do ranking, com US$ 74,7 bilhões apurados. Seguida pelo Itaú Unibanco (ITUB4), com US$ 72,8 bilhões. A Vale (VALE3) ficou em oitavo lugar na lista, com US$ 52 bilhões apurados.
Confira ranking completo:
- Mercado Livre: US$ 115,7 bilhões
- Nubank: US$ 77,3 bilhões
- Petrobras: US$ 74,7 bilhões
- Itaú Unibanco: US$ 72,8 bilhões
- América Móvil: US$ 68,8 bilhões
- Grupo México: US$ 65,7 bilhões
- Walmart do México: US$ 57,9
- Vale: US$ 52 bilhões
- BTG Pactual: US$ 42,4 bilhões
- Ambev: US$ 35,6 bilhões
Nubank tem penetração no Brasil e em outros países da América Latina
No Brasil, o Nubankk tem mais de 60% de penetração na população adulta e concentra a maior parte dos seus usuários. Já no México, o banco conta com 12 milhões de clientes. Na Colômbia, o Nubank atinge 10% da população adulta, com 1,4 milhão de cartões de crédito ativos.
Na Bolsa de Valores de Nova York desde 2021, o marco foi alcançado semanas após a apresentação formal de um pedido para operar como banco nos EUA. Desde o anúncio as ação da instituição financeira subiram mais de 5% e, em 2025, já acumulam uma valorização na ordem dos 50%.
MP-BA move ação contra Nubank por práticas de crédito irresponsáveis
O MP-BA (Ministério Público da Bahia) ajuizou uma ação civil pública contra o Nubank (ROXO34), acusando a companhia de adotar condutas abusivas que contribuem para o superendividamento de consumidores. A ação, movida pela promotora de Justiça Joseane Suzart, afirma que o banco digital “não vem cumprindo o dever de informar e alertar os consumidores sobre os riscos relacionados à concessão de crédito“.
Segundo a denúncia, as irregularidades incluem a oferta de produtos e serviços sem a prévia autorização do cliente ou sem a apresentação adequada de informações sobre riscos, além da aplicação de taxas e juros abusivos.
Em nota enviada à reportagem, o Nubank contestou as alegações feitas pelo Ministério Público e afirmou, em nota, que cumpre rigorosamente a legislação, os regulamentos e o Código de Defesa do Consumidor.