A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou que não planeja renegociar um acordo de investimentos de US$ 500 bilhões firmado com os EUA. Informações via CNN.
“Acredito que mesmo que o primeiro-ministro mude, as promessas feitas entre os governos não devem ser alteradas”, disse Takaichi aos repórteres, no sábado (1º), ao fim de uma semana intensa de compromissos diplomáticos. incluindo uma cúpula com o presidente dos EUA, Donald Trump.
A primeira-ministra decidiu não comentar o acordo comercial que a Coreia do Sul assinou com os norte-americanos, porque os detalhes ainda não vieram a publico.
Antes de se tornar primeira-ministra em outubro, Takaichi havia dito que a renegociação de tarifas com Washington não estava fora de cogitação caso surgisse algo que parecesse injusto e prejudicasse os interesses nipônicos.
Agenda diplomática
Sanae Takaichi é a primeira mulher eleita primeira-ministra no Japão e vem preparando o país para um virada decisiva à direita.
Em Gyeongju, na vizinha Coreia do Sul, Takaichi juntou-se a outros líderes de toda a região da Ásia-Pacífico para uma reunião anual e encontrou-se com o presidente chinês, Xi Jinping, e com o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, disse a CNN.
Notícias Relacionadas
De acordo com Takaichi, ela e Xi Jinping concordaram em construir um relacionamento construtivo e estável. O chinês disse à japonesa que os países não devem ser uma ameaça um para o outro, segundo a mídia estatal chinesa.
Antes da viagem à Coreia do Sul, Takaichi realizou sua primeira reunião bilateral com Trump em Tóquio.
Primeiro-ministro do Canadá pede desculpa aos EUA após polêmica
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou neste sábado (1º), que pediu desculpas a Donald Trump pela campanha publicitária anti tarifária da província de Ontário que gerou uma crie diplomática entre os países vizinhos.
“Sim, pedi desculpas ao presidente. O presidente se sentiu ofendido”, afirmou Carney à imprensa, durante a cúpula da APEC, em Gyeongju, na Coreia do Sul. Informações via Exame.
Apesar do pedido, Washington ainda não confirmou a retomada das negociações comerciais com o Canadá.
