
A Raízen Energia aprovou uma reorganização societária que integra o processo de simplificação de consolidação das operações no setor de bioenergia. Decisão foi deliberada em AGE (Assembleia Geral Extraordinária) realizada no sábado (1º).
A escolha foi unânime entre os acionistas e inclui a incorporação de subsidiárias e a cisão parcial de empresas do grupo, sem alteração no capital social. Informações via Money Times.
A primeira etapa do projeto envolve a cisão parcial da Bioenergia Barra, cuja parcela patrimonial será incorporada pela Raízen Energia. Em seguida, a companhia irá incorporar quatro empresas de geraão de energia a partir de biomassa: CoGen Jataí, CoGen Costa Pinto, CoGen Univalem e CoGen Santa Cândida II. Juntas, as empresas somam mais de R$ 1,1 bilhão em patrimônios líquidos avaliados.
Na terceira fase, a Raízen Centro-Sul S.A. (BSV1) transferirá seus ativos e passivos operacionais e financeiros para a Raízen Energia, em uma separação parcial.
De acordo com a ata da AGE, a operação tem como objetivo “otimizar a estrutura de capital e operacional, gerando ganhos de eficiência administrativa e financeira”.
Ainda segundo a companhia, as operações são parte de um processo mais amplo de reorganização do Grupo Raízen (RAIZ4), que busca concentrar em uma única controladora todos os ativos e operações relacionados à produção de cana-de-açúcar, etanol e energia de biomassa.
Apesar da complexidade das operações, nenhuma delas implicará aumento de capital, emissão de novas ações ou direito de retirada aos acionistas.
Moagem de cana da Raízen atinge 35,1 mi toneladas na safra 2025/26
A moagem de cana da Raízen (RAIZ4) atingiu 35,1 milhões toneladas na safra 2025/26, uma alta diante dos 32,9 milhões no mesmo período anterior, diz a prévia operacional divulgada nesta quarta-feira (22). Resultado foi favorecido pelo clima.
No acumulado da safra, houve uma queda par a 59,6 milhões de toneladas, impactada por fatores climáticos, queimadas, geadas e pela venda de parte da cana após a desmobilização da Usina Santa Elisa. Informações via Money Times.
A produção de açúcar subiu para 4,78 milhões de toneladas, com mix de 56% açúcar e 44% etanol, já as vendas caíram a 817 mil. A produção de etanol de segunda geração (E2G) cresceu para 42,9 mil m³, impulsionada pelas plantas Univalem, Barra e Bonfim.