As produções de petróleo e gás natural do pré-sal atingiram 4,4143 milhões de boe/d (barris de óleo equivalente) por dia em setembro, batendo um novo recorde no setor. Informações foram divulgadas nesta segunda-feira (3), no Boletim Mental da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Considerando todos os ambientes – pré-sal, pós-sal e terra -, a produção total nacional foi de 5,114 milhões de boe/d, não superando o recorde anterior, alcançado em julho de 2025, com 5,160 milhões de boe/d.
De petróleo, foram extraídos 3,915 milhões de barris por dia (bbl/d) no nono mês do ano, um aumento de 0,5% na comparação com agosto e de 12,7% em relação ao mesmo mês de 2024.
Já a produção de gás natural foi de 190,60 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Isso representou um aumento de 0,9% em comparação ao mês anterior e de 12,1% com relação a setembro de 2024.
Aumento da produção do pré-sal e redução na queima de gás natural
A produção de petróleo e gás natural no pré-sal, de 4,143 milhões de boe/d, teve um aumento de 2,7% em relação ao mês anterior e de 12,5% se comparado a setembro de 2024.
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Feita por meio de 169 poços, a produção do pré-sal de setembro correspondeu a 81,1% do total nacional. Separadamente, a produção de petróleo foi de 3,209 milhões de bbl/d e a de gás natural, de 148,37 milhões de m³/d.
O aproveitamento de gás natural foi de 97,9%. Foram disponibilizados ao mercado 66,24 milhões de m³/d e a queima foi de 4,10 milhões de m³/d. A queima reduziu em 16,1% se comparada ao mês anterior e cresceu 12,8% na comparação com setembro de 2024.
Origem da produção e campos ativos
Em setembro, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 85,7% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio, foram responsáveis por 91,29% do total produzido. A produção teve origem em 6.533 poços, sendo 524 marítimos e 6.009 terrestres.
No mês de setembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 818,08 bbl/d de petróleo e 40,48 milhões de m³/d de gás natural.
A instalação com a maior produção de petróleo foi o FPSO Almirante Tamandaré, operando nos campos de Búzios e de Tambuatá, com 222.160 bbl/d; e a com maior produção de gás natural foi o FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, 12,13 milhões de m³/d de gás natural.
