Ações da Alpargatas desabam mais de 10%
Foto: Divulgação/Havaianas

A Alpargatas (ALPA4) divulgou seu balanço trimestral na noite de quinta-feira (6). A companhia reportou lucro líquido de R$ 171,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 199,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Desconsiderando os efeitos de itens extraordinários líquidos de IR (Imposto de Renda) e o resultado de equivalência patrimonial, o lucro líquido ajustado seria de R$ 173,8 milhões, o que representa um avanço de 131,4% na comparação anual.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 255,7 milhões no trimestre, crescimento de 86,8% ante o 3T24. A margem Ebitda ajustada atingiu 22,9%, alta de 9,7 pontos percentuais na mesma base de comparação, segundo dados do InfoMoney.

O lucro bruto somou R$ 585,7 milhões entre julho e setembro, avanço de 18,4% em relação ao terceiro trimestre de 2024.

Já o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 9,8 milhões, piora de 101,4% frente às perdas financeiras registradas no mesmo período do ano anterior.

Relembre: Alpargatas (ALPA4), dona da Havaianas, tem alta de 272% no lucro do 2T25

Alpargatas (ALPA4), controladora da Havaianas, reportou lucro atribuído aos sócios de R$ 87,89 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), alta de 272% em relação ao mesmo período do ano passado. Os resultados foram divulgados após o fechamento do pregão de quinta-feira (7).

Segundo a companhia, o aumento da receita por par de Havaianas, aliado ao controle de custos no trimestre, contribuiu para o crescimento de 23,8% no lucro bruto da operação.

A receita líquida somou R$ 1,1 bilhão no 2T25, avanço de 8,34%. O desempenho foi impulsionado pelas operações da Havaianas Brasil, que registraram alta de 5,8% na receita líquida em comparação com igual período de 2024.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 192,6 milhões, alta de 176,6% na base anual. A Alpargatas destacou que a boa aceitação dos produtos e a política de precificação, combinadas à melhoria operacional em custos e despesas no Brasil e no exterior, foram determinantes para o resultado.