
A Itaúsa (ITSA4) anunciou nesta segunda-feira (10) que registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,12 bilhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa crescimento de 6% em comparação com o ano anterior.
Segundo a companhia, o lucro de R$ 4,2 bilhões no período foi recorde. Informações da Reuters, via Investimentos e Notícias.
A empresa terminou o pregão desta segunda-feira com avanço de 0,17%, a R$ 11,83.
A holding controladora do Itaú Unibanco (ITUB4), e que também tem investimentos em empresas como Motiva, Aegea, Alpargatas e Copa Energia, teve ROE (retorno recorrente sobre patrimônio) líquido médio de 18,1% no período entre julho e setembro, contra 18,3% no mesmo período em 2024.
O desempenho foi impulsionado pelo Itaú Unibanco e também pelo resultado das empresas do “setor não financeiro”, que teve crescimento de 4%, “principalmente pelos desempenhos crescentes da Aegea, Alpargatas e Motiva”, disse a holding.
Itaú (ITUB4) lucra R$ 12 bi e deve pagar dividendos bilionários
O Itaú (ITUB4) surpreende pela capacidade de não causar surpresas. Em mais um trimestre redondo, o banco bateu as expectativas de analistas com lucro de quase R$ 12 bilhões, seu recorde histórico.
Na Bolsa, investidores aproveitaram o momento para realizar parte dos lucros — afinal, a ação acumula alta de 42% no ano e renova máximas históricas.
Por volta das 13h, o papel recuava 1,08%. Mesmo com a leve queda, analistas seguem otimistas e mantêm recomendação positiva para o banco.
A Genial Investimentos destacou a rentabilidade elevada, com ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 23,3% — estável no trimestre e 0,6 ponto percentual acima do registrado um ano antes.
O desempenho coloca o Itaú em vantagem ampla frente aos pares, consolidando-o como o banco mais rentável e capitalizado entre os incumbentes, segundo os analistas.
Em teleconferência com jornalistas, o CEO Milton Maluhy Filho reforçou o compromisso de manter o patamar de rentabilidade:
“A gente tem que sempre encontrar o ponto ótimo entre crescimento e rentabilidade, alocando bem o capital. Eu não vejo, no curto prazo, nenhuma mudança de tendência nos 20%, apesar de, de novo, não darmos guidance.”