Foto: Reprodução Agência Brasil
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O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira (11) um orçamento de R$ 160,5 bilhões para 2026, alta de 5,4% em relação aos R$ 152,3 bilhões deste ano. Os recursos serão destinados principalmente ao financiamento habitacional e a projetos de saneamento básico, com foco no programa Minha Casa, MCMV (Minha Vida) e no novo PAC Seleções.

Do total, R$ 144,5 bilhões serão aplicados em ações de habitação, um avanço de 5,6% sobre 2025. O saneamento básico e a infraestrutura urbana receberão, cada um, R$ 8 bilhões, enquanto os subsídios habitacionais terão leve aumento, passando de R$ 12 bilhões para R$ 12,5 bilhões.

O Conselho também aprovou o orçamento plurianual de 2027 a 2029, com previsão de R$ 144,5 bilhões para habitação em 2027 e R$ 139,5 bilhões para os dois anos seguintes.

Entre as medidas aprovadas, está o aumento do teto do valor dos imóveis que podem ser financiados pelo MCMV. O limite máximo subiu para R$ 275 mil, beneficiando famílias das faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.700 mensais em áreas urbanas e R$ 66 mil anuais no meio rural.

O novo teto varia conforme o porte do município:

  • Cidades com mais de 750 mil habitantes: de R$ 264 mil para R$ 275 mil;
  • Entre 300 mil e 750 mil habitantes: de R$ 250 mil para R$ 270 mil;
  • De 100 mil a 300 mil moradores: de R$ 230 mil para R$ 245 mil.

A proposta contempla 263 municípios em todo o país e reforça o compromisso do FGTS com a expansão do crédito habitacional e o desenvolvimento urbano sustentável.