Foto: Unsplash / Criptomoedas
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O Bitcoin voltou a “passear” pela região dos US$ 105 mil nesta quarta-feira (12), se mantendo dentro de um canal ascendente e demonstrando força após o recente repique a partir dos US$102,950, analisou Guilherme Prado, country manager da Bitget.

Segundo Prado, do ponto de vista técnico, o criptoativo mostra sinais de estabilidade e de que há espaço para uma possível continuidade de alta – especialmente diante das aproximação de médias móveis de 20 e 50 dias.

“Caso consiga superar de forma consistente a faixa dos US$107,500, o próximo alvo pode estar entre US$110 mil e US$113,500 – níveis que coincidem com as resistências observadas em outubro”, explicou.

Análise Macroeconômica e o Mercado de Criptomoedas

O cenário positivo no aspecto técnico não apaga a atenção para os fatores macroeconômicos, que continuam no radar dos investidores.

As próximas atualizações econômicas nos EUA e o fim da paralisação do governo americano podem trazer maior volatilidade ao mercado e provocar movimentos mais amplos de preço.

Relembre: Bitcoin lateraliza entre US$ 105 mil e US$ 107 mil

Bitcoin estabiliza na região de US$ 105,8 mil após a liquidação recente. Para Guilherme Prado, country manager da Bitget, “é uma pausa, não uma recuperação”.

De acordo com ele, “o corte de juros do Fed ainda não trouxe o alívio de liquidez que o mercado esperava”, o que mantém a aversão ao risco no radar.

Os ETFs seguem com captação líquida. Mesmo assim, Prado pondera: “o fluxo institucional não neutraliza, por si só, a pressão vendedora de traders alavancados”. Na avaliação dele, esse descompasso explica parte da consolidação atual.

Análise técnica do BTC: médias móveis

No campo técnico, o ativo segue abaixo das médias móveis de 50 e 100 dias. “Enquanto isso não muda, o viés permanece neutro para cauteloso no médio prazo”, afirma Prado.

Em suma, o intervalo citado por ele (“lateralização entre US$ 105 mil e US$ 107 mil”), funciona como referência imediata para participantes que observam rompimentos e rejeições.

Portanto, a região dos seis dígitos atua como baliza psicológica. Prado resume: “é um campo de disputa entre quem compra o ‘dip’ e quem mira o suporte dos US$ 100 mil”. Para ele, “um catalisador externo relevante” seria necessário para destravar uma reversão mais ampla.