A Lojas Americanas (AMER3) registrou lucro líquido do R$ 367 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 96,4% em comparação com o mesmo período em 2024. Dados do balanço foram divulgados nesta quarta-feira (12), com informações da Reuters, via Infomoney.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 561 milhões, avanço de 152,7% na mesma base comparativa. De acordo com a varejista, Ebitda ajustado ex-IFRS 16 dos nove primeiros meses de 2025 também avançou, com uma melhora de R$ 215 milhões em relação aos nove meses de 2024.
As vendas no conceito “mesmas lojas” avançaram 6,5% no 3TRI25 e 10,1% em nove meses. A Americanas argumenta que o resultado foi impulsionado pelo aprimoramento do sortimento, maior efetividade na execução de eventos, adoção de soluções tecnológicas para planejamento e maior previsibilidade no abastecimento de lojas.
“Estamos em outro nível de maturidade com os nossos parceiros estratégicos e de excelência operacional, o que traz ganhos de receita e produtividade”, comentou Fernando Soares, CEO da Americanas.
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Entre janeiro e setembro de 2025, o GMV (volume bruto de mercadorias) do varejo físico atingiu os R$ 10,9 bilhões, responsáveis por 92% do GMV total da companhia e um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida consolidada foi de R$ 8,6 bilhões, com avanço de 1,4%.
As despesas com SG&A (Despesas de Vendas, Gerais e Administrativas, na sigla em inglês) recuaram 10,5% no período, totalizando R$ 2,4 bilhões.
Segundo a companhia, esse movimento foi impactado pelo crescimento de 53% do GMV da plataforma de clientes e parceiros (PCP), que inclui o recém-lançado cartão de crédito Cliente a, seguros e serviços financeiros, e pela otimização do portfólio de lojas. Na estratégia de Real Estate, o piloto com 20 lojas-alvo resultou em uma redução de 39% da área total dessas lojas, com aumento de 73% da receita por metro quadrado neste piloto.
