Moura Dubeux (MDNE) (Foto: reprodução/Money Times)
Moura Dubeux (MDNE) (Foto: reprodução/Money Times)

A Moura Dubeux (MDNE3) apurou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 117,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, um crescimento de 32% em comparação com o mesmo período de 2024.

O balanço trimestral foi divulgado na noite desta quarta-feira (12) e, além dos dados do período, a Moura Dubeux anunciou a distribuição de dividendos.

A receita líquida da incorporadora avançou 9,3%, a R$ 548,3 milhões. A margem bruta cresceu 8,2%, para 41,3%. Informações via Valor Econômico.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 138,4 milhões, crescimento de 51,4% em um ano, com margem de 25,2%, uma alta de sete pontos.

Entre julho e setembro, a Moura Dubeux lançou cinco projetos com VGV (Valor Geral de Venda) potencial de R$ 1,3 bilhão, alta de 21,9%. As vendas e adesões líquidas somaram R$ 1,07 bilhão, uma alta de 6,6% no ano.

A dívida líquida no terceiro trimestre foi de R$ 246,4 milhões, avanço de 283% na mesma base comparativa. A relação dívida líquida sobre patrimônio líquido foi de 13,6%, ante a 4,2% em igual período de 2024.

Distribuição de dividendos

A Moura Dubeux também comunicou que o conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 50,7 milhões em dividendos, correspondendo a R$ 0,60 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 26 de novembro.

Relembre: Moura Dubeux (MDNE3) tem desempenho recorde no 2T25

A Moura Dubeux (MDNE3) registrou lucro líquido recorde de R$ 120 milhões, uma alta de 60,6% em comparação com o mesmo período no ano de 2024. A margem líquida da incorporadora foi de 18,1% e o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu 21%, o maior da história da companhia.

Líder no mercado imobiliário nordestino, o bom desempenho foi impulsionado pelo avanço operacional. Os lançamentos somaram R$ 1,86 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), salto de 192,4% na base anual, com destaque para o Lucena Plaza, em Recife (PE), e o Mansão Seara, em Fortaleza (CE). As vendas e adesões líquidas doram R$ 1,19 bilhão, um crescimento de 142,5% ante o mesmo período no ano passado.

De acordo com informações do portal Money Times, a receita líquida totalizou avançou 66,9%, a R$ 665 milhões. O resultado foi beneficiado pelo avanço físico das obras e pela monetização do Fee de Comercialização de Terrenos no modelo de condomínio. O lucro bruto somou R$ 221 milhões, com margem de 33,3%.