
A Tesla (TSLA34) está exigindo que seus fornecedores excluam componentes fabricados na China da produção de seus carros nos EUA. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal na sexta-feira (14).
A montadora liderada por Elon Musk e seus fornecedores já substituíram alguns componentes fabricados na China e pretendem substituir todos os demais por peças produzidas fora do país asiático nos próximos um ou dois anos, de acordo com a reportagem, que cita fontes familiarizadas com o assunto.
Os executivos têm enfrentado dificuldades com as tarifas decorrentes da disputa comercial entre EUA e China, o que acaba afetando as estratégias de preços, como apontou o jornal.
A Tesla vem ampliando o fornecimento de componentes da América do Norte para suas fábricas nos EUA há dois anos. Segundo o Valor Econômico, o movimento ocorreu em meio às ameaças de novas tarifas.
Acionistas da Tesla aprovam ‘pacotão’ salarial para Musk
Os acionistas da fabricante de veículos elétricos Tesla aprovaram o maior plano de remuneração já dado a algum presidente-executivo na história a seu CEO, Elon Musk. O plano prevê a concessão de até 423,7 milhões de ações adicionais ao empresário ao longo dos próximos dez anos, que totalizam em até US$ 878 bilhões.
A proposta exige que a empresa alcance um valor de mercado de US$ 8,5 trilhões, um avanço de 466% em relação ao patamar atual da companhia, além de outras metas financeiras e operacionais. O plano foi aprovado por 75% dos acionistas reunidos em assembleia. Caso as metas sejam atingidas, pode transformar o empresário no primeiro trilionário do mundo.
“Obrigado de todo o coração aos que apoiaram”, declarou Musk depois do anúncio. “Isto não é simplesmente um novo capítulo na história da Tesla, mas um livro completamente novo”, acrescentou o empresário.