
O possível primeiro lançamento de satélites à órbita terrestre feito a partir do território brasileiro está marcado para o próximo sábado (22), às 15h (horário de Brasília).
O lançador será o foguete Hanbit-Nano, da companhia sul-coreana Innospace, uma startup focada no desenvolvimento de veículos de pequeno porte. O voo ocorrerá a partir do CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), no Maranhão, instalação operada pela FAB (Força Aérea Brasileira), que é uma das principais plataformas de lançamentos espaciais do Brasil.
Foi lá que ocorreram as três tentativas de lançamento do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites), em 1999 e 2003 — todas malogradas. A última delas sequer chegou à decolagem, após um incêndio catastrófico que levou à morte 21 técnicos e engenheiros do programa espacial brasileiro e encerrou o projeto prematuramente.
Lançamentos Suborbitais e o VSB-10
Desde o ocorrido, o CLA tem servido apenas a lançamentos suborbitais, especialmente com o foguete de sondagem VSB-10, desenvolvido pelo IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) em parceria com a DLR (agência espacial alemã).
O último lançamento desse veículo em Alcântara ocorreu em 2022, embora o VSB-10 também seja utilizado em missões realizadas a partir do Centro Espacial de Esrange, na Suécia — a mais recente delas foi conduzida no ano passado.
Latam lucra US$ 379 mi no 3TRI25, alta de 25,8%
A Latam reportou um lucro de US$ 379 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 25,8% na comparação anual. As receitas da companhia chilena cresceram 17,3% entre julho e setembro, totalizando US$ 3,85 bilhões.
“Os resultados refletem a robusta proposição de valor que entregamos aos nossos clientes, além da força financeira e da disciplina de custos”, afirmou Ricardo Bottas, diretor financeiro da Latam, de acordo com o Valor.
A Latam destacou que entregou o quarto trimestre consecutivo de expansão de margens, com a margem operacional chegando a 18,1%, mesmo em um cenário macroeconômico de estabilização.