
Entre os finalistas da categoria Melhor assessor do ano do Prêmio ABAI 2025 está Lucas Henrique Barbosa, que, assim como os demais indicados, se destacou por sua contribuição ao mercado. Veja a seguir a minibiografia completa.
Leia entrevista na íntegra:
Quais barreiras você precisou quebrar ao longo da sua trajetória?
Vindo de fora do mercado financeiro, precisei romper a barreira da credibilidade em um ambiente altamente técnico e competitivo. No início, precisei provar com atitude o que ainda não podia provar com histórico: estudando muito, errando rápido, aprendendo com cada cliente e principalmente com colegas e sócios do escritório que sempre estavam dispostos a ajudar.
Com o tempo, percebi que confiança e resultados nascem mais da consistência e da verdade no relacionamento do que do currículo. Isso me fez evoluir como assessor e como pessoa.
Como você integra performance, protagonismo e educação financeira no seu trabalho?
Acredito que performance vem quando o cliente entende o propósito do que estamos fazendo. Meu papel é traduzir o mercado para que ele se sinta no controle das próprias decisões, com clareza, e não apenas seguindo uma recomendação.
Gosto de transformar cada conversa em um momento de aprendizado único. Quando o cliente entende o “porquê”, ele passa a agir com mais confiança, gerando resultado de verdade e relacionamentos de longo prazo.
Que mudanças você gostaria de ver no setor para ampliar a presença feminina na assessoria?
Gostaria de ver um setor mais intencional em atrair e reter talentos femininos, com ações práticas de incentivo e visibilidade. O próprio prêmio é um passo importante nesse reconhecimento, mas o fato de ainda existir uma categoria exclusiva para assessoras mostra que a representatividade feminina no mercado segue sendo limitada. Espero que, em breve, essa distinção deixe de ser necessária, porque o equilíbrio de gênero será algo natural em todas as esferas da assessoria.
Também é essencial que o setor avance no combate ao assédio e a qualquer forma de preconceito, criando ambientes mais seguros, respeitosos e acolhedores para as profissionais.
Precisamos de mais iniciativas que valorizem as qualidades femininas e que quebram o estereótipo de que o mercado financeiro é um espaço exclusivamente masculino.