O FGC (Fundo Garantidor de Créditos) divulgou nesta terça-feira (18) novas orientações sobre o pagamento das garantias aos clientes do Banco Master e das demais instituições do grupo colocadas em liquidação extrajudicial pelo Banco Central. A principal atualização é a ampliação do teto agregado de cobertura: passou de R$ 1 milhão para R$ 1,6 milhão a cada quatro anos.
O limite por instituição financeira, R$ 250 mil por pessoa física ou jurídica e por conglomerado, permanece inalterado. Na prática, investidores que tiverem perdas em mais de um banco que venha a quebrar dentro de um intervalo de quatro anos contarão com R$ 600 mil adicionais em proteção.
O FGC informou que os pagamentos relacionados ao Master só começarão após o fundo receber a base de dados preparada pelo liquidante nomeado pelo BC. Não há prazo legal para o início do ressarcimento, mas, segundo o órgão, processos semelhantes costumam levar cerca de 30 dias até o primeiro pagamento.
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As instituições liquidadas somam cerca de 1,6 milhão de credores com depósitos e investimentos garantidos, totalizando aproximadamente R$ 41 bilhões. O FGC afirma que os recursos já estão provisionados: em setembro de 2025, o fundo registrou patrimônio de R$ 160 bilhões, sendo R$ 122 bilhões em caixa.
O aplicativo oficial do FGC já está disponível para cadastro dos credores, que poderão acompanhar o andamento do processo e, assim que a lista oficial de credores for liberada, solicitar a garantia diretamente pelo app, incluindo o registro da conta bancária para recebimento.
