
A Pátria Investimentos decidiu vender quase metade de sua posição na SmartFit (SMFT3). A gestora era dona de 77 milhões de ações, equivalentes a 12,9% do capital total, e vendeu 36 milhões de seus papéis. Informações via Brazil Journal e Pipeline.
A Pátria ainda será dona de 41 milhões de ações, o número mínimo para continuar no acordo de acionistas com a família Corona – com quem a gestora co-controla a rede de academias.
Com o leilão realizado nesta quarta-feira (19), a gestora levantou R$ 876,6 milhões, num com demanda relevante de investidores estrangeiros. A operação foi coordenada pelo BofA (Bank of America)
O papel saiu a R$ 24,35, amiga dos R$ 23,30 lançados na oferta e equivalente a um prêmio de 2,05% em relação ao fechamento de ontem.
“O mercado estava achando que o Pátria iria colocar a posição toda à venda. Então, o volume menor acomodou bem e fez com que tivesse maior demanda”, disse um gestor.
Novo lock-up
A venda das ações ocorre seis meses após a Patria ter feito outra venda relevante de SmartFit, operação também coordenada pelo BofA. Em maio, a gestora fez um bloco de 98 milhões de ações por R$ 22,33, levantando R$ 2,3 bilhões.
À época, a Patria havia se comprometido com o lock-up de seis meses, que venceu no dia 9 deste mês. Com a venda de hoje, ela também está se comprometendo com um lock-up, dessa vez de 3 meses.
Atualmente, o maior acionista da SmartFit é a família Corona, detentora de 14,9% do capital. Outros acionistas relevantes são o CPPIB, que tem 12%, e o GIC, dono de 8%.
Smartfit (SMFT3) anuncia emissão de pelo menos R$ 1 bi em debêntures
A rede de academias Smartfit (SMFT3) anunciou, na noite de quinta-feira (9), a emissão de pelo menos R$ 1 bilhão em debêntures em sua 13ª emissão, de acordo com comunicado ao mercado divulgado pela companhia.
O montante da operação poderá ser ampliado em até 20%. A emissão contará com três séries, com prazos de cinco, sete e dez anos, respectivamente.
Os recursos obtidos serão destinados ao resgate antecipado das debêntures da 1ª série da 7ª emissão da empresa. Além disso, segundo o InfoMoney, o valor também será utilizado para fins corporativos gerais e reforço de capital de giro, afirmou a companhia.