Os preços do petróleo recuam com força nesta segunda-feira (24), em meio ao avanço das articulações diplomáticas relacionadas à guerra da Ucrânia.
Em publicação na rede X, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a diplomacia foi “revigorada” e disse esperar “os passos certos” nas tratativas. Segundo ele, o esforço internacional ganhou novo impulso nos últimos dias.
No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou que o plano elaborado pela Casa Branca para um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia poderá ser finalizado até quinta-feira.
Rubio participará, nesta semana, de reuniões em Genebra com representantes da Ucrânia e aliados europeus para discutir o documento.
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Os movimentos elevam a percepção de que um desfecho negociado para o conflito pode estar mais próximo, aumentando a volatilidade no mercado de commodities energéticas.
Às 6h43 (de Brasília), o petróleo WTI para janeiro caía 0,86%, a US$ 57,56 o barril, na Nymex. Já o Brent para fevereiro recuava 0,79%, a US$ 61,45, na ICE.
Petróleo recua com possível acordo na Ucrânia somada a sanções à Rússia
Os preços do petróleo registraram forte queda nas negociações na Ásia nesta sexta-feira (21). O movimento faz os mercados acreditarem que a commodity deve fechar a semana no vermelho, ao passo que investidores avaliavam uma proposta de paz para a Ucrânia apoiada por EUA e Rússia e acompanhavam a entrada em vigor de sanções adicionais contra gigantes do setor energético russo.
Por volta das 7h (horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo tipo Brent para janeiro recuavam 2,11%, cotados a US$ 62,03 por barril. O WTI (West Texas Intermediate), com o mesmo vencimento, caía 2,47%, para US$ 58,38. Informações do Investing, ambos acumulavam contração de cerca de 3% na semana, em meio à retomada das exportações no principal terminal russo e ao aumento das preocupações com excesso de oferta global.
