TRXF11 compra imóveis do Grupo Mateus (GMAT3) por R$ 122
Operação de combinação será explorada em Pernambuco, Paraíba e Alagoas (Foto: Grupo Mateus/Divulgação)

A gestora Squadra reduziu a sua fatia no Grupo Mateus (GMAT3) e passou a deter 106.063.380 ações ordinárias, equivalentes a 4,72% do capital, além de 3.656.082 direitos de subscrição e 6.135.634 papéis doados em operações de empréstimo.

De acordo com o ADVFN, a movimentação ocorre em um momento de maior sensibilidade para o setor varejista alimentar, que está pressionado pela desaceleração do consumo e com margens mais apertadas. Apesar de as reduções de participação não serem necessariamente um sinal negativo, gestoras como a Squadra costumam influenciar o humor do mercado pela relevância e pelo histórico de posicionamentos estratégicos de longo prazo.

O comunicado, divulgado na noite de quarta-feira (26) repercutiu entre os investidores que acompanham o crescimento meteórico do Grupo Mateus em novas regiões e o seu impacto no setor de atacatejo, disputando espaço com players como Assaí (ASAI3) e Atacadão, do Carrefour Brasil (CRFB3).

Em resposta ao anúncio, os papéis GMAT3 fecharam o pregão de hoje com queda de 1,35%, negociados a R$ 5,10, movimento que mostra a cautela entre os investidores.

O Grupo Mateus S.A. (GMAT3) é uma das maiores redes de varejo alimentar do país, com atuação em atacarejo, varejo de vizinhança e supermercados. A empresa se destaca pelo forte plano de expansão no Norte e Nordeste e pela estratégia de diversificação de formatos.

Relembre: Grupo Mateus (GMAT3) fecha 1T25 com lucro de R$ 318,5 mi, alta de 32,5%

Grupo Mateus (GMAT3) fechou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 318,5 milhões, equivalente a uma alta de 32,5% em relação ao registrado no mesmo intervalo de 2024. Entre janeiro e março deste ano, a varejista registrou uma receita de R$ 8,33 bilhões, alta de 12,9% na mesma base comparativa.

A margem líquida do Grupo Mateus (GMAT3) subiu 0,5 ponto percentual no período, passando de 3,3% para 3,8%. Contudo, as despesas operacionais somaram R$ 1,26 bilhão no intervalo, com avanço de 11,2% frente ao apurado no mesmo trimestre do ano anterior.

O resultado financeiro líquido piorou, ficando em R$ 181,2 milhões em perdas, o que equivale a uma alta de 36,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) avançou 27,4% no primeiro trimestre, para R$ 650 milhões. A margem Ebitda subiu de 6,9% para 7,8%, equivalente a um ganho de 0,9 ponto percentual.