Braskem (BRKM5)
Braskem (BRKM5) / Foto: Divulgação

As ações da Braskem (BRKM5) dispararam nesta quarta-feira (3) e figuraram entre as maiores altas do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira. O avanço ocorre em meio às novas notícias sobre as negociações envolvendo a venda da fatia da Novonor na petroquímica.

Por volta das 14h42 (horário de Brasília), os papéis BRKM5 registravam alta de 6,41%, a R$ 8,14. Mais cedo, por volta das 11h, as ações chegaram a entrar em leilão por conta da oscilação máxima permitida na B3 (B3SA3), mas as negociações foram retomadas minutos depois.

Segundo informações do colunista Lauro Jardim, de O Globo, a IG4 Capital e a Novonor (antiga Odebrecht) devem assinar um acordo de transferência das ações da Braskem na próxima semana.

Fontes ouvidas pelo Broadcast também apontaram que será celebrado um acordo de acionistas — já definido — entre a IG4 e a Petrobras (PETR4), maior acionista da companhia. Seundo o MoneyTimes, o acordo ampliará os poderes da estatal petroleira, incluindo o controle operacional da Braskem, atualmente sob gestão da própria petroquímica.

Atualmente, a Novonor possui 50,1% das ações com direito a voto da Braskem e 38,3% do total de ações. Já a Petrobras detém 47% dos papéis votantes e 36,1% do total de ações.

Braskem diz que subsidiária não vai pagar juros de notas seniores

Braskem comunicou, na noite de quarta-feira (19), que a subsidiária Braskem Idesa anunciou o não pagamento dos juros referentes às suas notas seniores garantidas, com vencimento em 2029 e valor principal em aberto de US$ 900 milhões.

Em comunicado enviado ao mercado na quarta-feira à noite, a Braskem afirmou que a subsidiária está em “discussões com representantes de um determinado grupo ad hoc de detentores de suas notas seniores, de modo a alcançar uma estrutura de capital sustentável para a empresa, preservando as suas operações”. As informações foram obtidas pelo InfoMoney.

A joint venture, criada em 2010 entre a Braskem e a mexicana Idesa, encerrou o segundo trimestre de 2025 com índice de utilização de capacidade produtiva de 44%, ante 78% um ano antes.