O Spotify Wrapped, a retrospectiva da plataforma de música, foi divulgado nesta quarta-feira (3) e, na plataforma, o artista Bad Bunny foi o que embalou a trilha sonora de muitos usuários no ano de 2025.
De acordo com o Spotify, Bad Bunny ficou em primeiro lugar nas listas de “Artistas Mais Escutados do Mundo” e de “Álbum mais escutado do mundo” com, “Debí Tirar Más Fotos”, que é uma celebração da cultura porto-riquenha – país onde Bad Bunny nasceu.
Mas, além da importância simbólica e cultural do álbum, a turnê também movimentou a economia de Porto Rico: Benito escolheu fazer uma residência de shows, chamada “No Me Quiero Ir de Aquí”, na capital San Juan, o que levou milhares de pessoas a pessoas à ilha.
Entre os meses de julho e setembro foram realizadas trinta apresentações, numa arena com capacidade para 18 mil pessoas – que foram lotados por fãs e moradores.
Com esse movimento, a agência de turismo Discover Puerto Rico estimou que a residência deveria movimentar US$ 180 milhões para a economia porto-riquenha e atrair 600.000 turistas. Já a agência Moody’s estimou um impacto direto de US$ 250 milhões e até elevou a previsão de crescimento do PIB de Porto Rico em 2025 em 0,15%.
Em meados de julho, já haviam sido registradas mais de 35.000 diárias de hotel relacionadas aos show, considerando apenas as 34 propriedades monitoradas. A média diária foi de US$ 225.
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Para o gestor do Coliseu, Jorge Pérez, o evento se tratou de um recorde para o local.
“O que Bad Bunny está fazendo –concentrar toda a temporada de shows em um único local– é algo sem precedentes fora das tradicionais residências de Las Vegas. […] Você tem o artista número um do mundo, que acaba de lançar um álbum, dizendo aos seus seguidores: ‘Não vou sair em turnê, vou fazer 30 shows e, se quiserem me ver, venham para a minha ilha’”, disse Pérez à Bloomberg.
Sobre “”Debí Tirar Más Fotos”
Lançado em 5 de janeiro de 2025, “Debí Tirar Más Fotos” reúne 17 músicas que falam sobre a rotina, a cultua e a resistência da ilha de Porto Rico – que está sob domínio dos EUA, como território não incorporado, há 127 anos.
As canções misturam ritmos latinos tradicionais na ilha, como bomba, plena, salsa e merengue, e mistura com ritmos considerados mais contemporâneos e globais, como reguetón, house, hip-hop e eletrônica.
O álbum ganhou o Grammy Latino nas categorias “Álbum do Ano” e “Melhor Álbum de música urbana” e outras premiações.
*com informações de g1 , Poder 360.
