Heineken
Heineken / Divulgação

A Heineken informou ao mercado, que irá desativar sua fábrica em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza. Além do encerramento das atividades, funcionários relatam que a companhia realizou demissões um dia após promover um treinamento, aumentando a sensação de insegurança entre os trabalhadores.

A decisão faz parte da estratégia de concentrar a produção na unidade de Igarassu, em Pernambuco. A instalação passou por ampliação neste ano e assumirá a capacidade operacional da fábrica cearense.

Um técnico eletricista da unidade da Heineken em Pacatuba, que pediu anonimato por receio de represálias, descreveu um clima de grande tensão nos dias que antecederam o fechamento da fábrica. “Os últimos dias foram extremamente angustiantes. A ansiedade entre os funcionários era enorme diante de toda a incerteza”, afirmou o trabalhador ao Diário do Nordeste.

Com o encerramento da operação, a Heineken deixa de ter presença industrial no Ceará. A decisão marca a segunda saída da companhia do estado, em 2017, a fabricante já havia desativado a planta de Horizonte durante o processo de integração com a Brasil Kirin.

Em Pacatuba, o ambiente é de frustração, segundo relatos feitos à Coluna. A Heineken não divulgou quantos funcionários atuavam na planta. De acordo com a companhia, em comunicado, a expansão da fábrica de Igarassu, finalizada em agosto, contou com aporte de R$ 1,2 bilhão.

Heineken inaugura fábrica em MG após investir R$ 2,5 bilhões

O Grupo Heineken inaugurou nesta quinta-feira (6) a primeira cervejaria em uma fábrica totalmente nova no Brasil. Oriundo de um grande investimento de R$ 2,5 bilhões no país. A unidade está localizada em Passos (MG) e é a primeira unidade da empresa em todo o mundo depois de cinco anos.

A nova cervejaria é a primeira unidade da empresa construída totalmente do zero no país. Desse modo, com uma capacidade inicial de 5 milhões de hectolitros por ano, que pode ser duplicada quando o complexo industrial estiver com 100% da operação em funcionamento, disse Mauro Homem, vice-presidente de sustentabilidade e assuntos corporativos da empresa.

Sendo assim, com o projeto, o grupo já investiu um montante total de R$ 6 bilhões no país desde 2019.