Logo da Casas Bahia, Itaú e Assaí (Reprodução - Internet)
Casas Bahia, Itaú e Assaí (Reprodução - Internet)

O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nesta segunda-feira (8) um novo movimento no varejo financeiro. Isso porque, a companhia afirmou ter feito acordos para adquirir as participações de GPA, Casas Bahia e Assaí na Financeira Itaú CBD (FIC).

A operação reforça a estratégia do banco de ampliar presença no segmento de crédito direcionado ao varejo, uma das palavras-chave mais buscadas pelos leitores quando o tema envolve grandes redes e bancos.

De acordo com comunicado do GPA, o preço pela venda da participação indireta na FIC é de R$ 260,1 milhões. Já o Assaí informou que deve receber aproximadamente R$ 260 milhões. Em operação paralela, o Itaú também firmou, por meio de uma subsidiária, um acordo para adquirir a participação da Casas Bahia na Investcred.

Em fato relevante, a Casas Bahia detalhou que a transação, que inclui a totalidade de suas participações diretas e indiretas tanto na FIC quanto na Investcred, soma cerca de R$ 266,1 milhões.

Acordo do Itaú com varejistas: valores e condições

O banco afirmou que a efetivação das compras depende do cumprimento de condições contratuais, incluindo aprovações do Cade e do Banco Central. Até que o processo esteja concluído, os clientes continuam atendidos normalmente nos produtos da FIC e da Investcred.

Sendo assim, o Itaú também ressaltou que os cartões de crédito vinculados às redes GPA, Casas Bahia e Assaí seguem funcionando em lojas físicas, plataformas digitais e demais estabelecimentos. Eventuais ajustes serão comunicados pelos canais oficiais da FIC e da Investcred.

O que muda para os clientes dos cartões

A aquisição não altera, por enquanto, a dinâmica de uso dos cartões das varejistas. O banco reforçou que o atendimento permanece inalterado até o fechamento das operações.

Dessa forma, o movimento consolida o Itaú no segmento de crédito ao consumo, marcado por fortes disputas entre bancos e varejistas que operam financeiras próprias.

Em suma, a incorporação das participações na FIC e na Investcred tende a reorganizar relações comerciais e ampliar o controle do banco sobre portfólios de crédito ligados a grandes redes do varejo alimentar e de bens duráveis.