Ibovespa
Ibovespa / Foto: CanvaPro

O fechamento de mercado desta terça-feira (9) foi marcado pela volatilidade política e pela reação dos investidores ao avanço da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), além da expectativa pela votação da dosimetria dos acusados do 8 de janeiro. O Ibovespa encerrou o dia em leve baixa de 0,13%, aos 157.981 pontos, enquanto o dólar comercial subiu 0,26%, cotado a R$ 5,43.

A abertura do pregão foi tensa: o índice tocou a mínima de 155.200 pontos, pressionado pelo aumento do risco político. Ao longo do dia, o movimento perdeu força conforme cresceu a leitura de que a votação da dosimetria na Câmara poderia reduzir a probabilidade de Flávio Bolsonaro manter sua candidatura, cenário que o mercado entende como um fator de alívio parcial.

O índice caminhou para estabilidade perto do fim da tarde, pouco acima dos 158 mil pontos, após o presidente da Câmara, Hugo Motta, pautar o projeto de lei.

O dólar chegou a beirar R$ 5,50 na abertura, mas perdeu força ao longo do dia. A moeda encerrou em R$ 5,43, movimento que operadores atribuem diretamente ao avanço da votação sobre a dosimetria no Congresso.

EUA

No exterior, os mercados também operaram de forma cautelosa. As Bolsas de Nova York fecharam mistas na véspera da decisão de juros do Federal Reserve (Fed):

  • Dow Jones: -0,38%, aos 47.560 pontos
  • S&P 500: -0,09%, aos 6.840 pontos
  • Nasdaq: +0,13%, aos 23.576 pontos

As ações chegaram a subir pela manhã após dados melhores do que o esperado sobre vagas de emprego em outubro: o relatório JOLTs registrou 7,67 milhões de vagas abertas, acima da projeção de 7,12 milhões.

No entanto, os ganhos perderam fôlego por serem dados considerados defasados, divulgados com atraso por conta da paralisação do governo norte-americano.