O Bitcoin (BTC) amanheceu novamente preso na faixa dos US$ 92 mil, refletindo um mercado que opera em compasso de espera antes da decisão do Federal Reserve, marcada para esta tarde. Segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget, o movimento mostra que o investidor ainda evita assumir risco antes de um sinal mais claro da política monetária.
“O BTC ensaia uma estabilização, mas a demanda segue fraca. O que vemos hoje é mais alívio na pressão vendedora do que entrada consistente de compradores”, afirmou Prado.
Os ETFs de Bitcoin nos EUA registraram o primeiro dia de fluxo positivo depois de semanas de saída: US$ 56,5 milhões entraram no dia 9, após novembro acumular mais de US$ 1,1 bilhão em resgates.
Mesmo assim, Prado destaca que o dado ainda não indica retomada de apetite:
“O fluxo melhorou momentaneamente, mas não vemos força suficiente para sustentar um rali.”
Os dados da rede reforçam o diagnóstico. Endereços ativos seguem perto das mínimas do ciclo, e o avanço de apenas 0,7% no realized cap mostra que o capital novo permanece limitado, concentrado sobretudo em investidores de curto prazo.
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O mercado agora aguarda o discurso de Jerome Powell para definir a direção do BTC nos próximos dias. “O Fed será o gatilho. Sem uma sinalização mais suave, o Bitcoin pode continuar lateralizado ou até retomar a pressão vendedora”, concluiu Prado.
Bitcoin opera estável à espera do Fed, avalia especialista
O mercado de criptoativos iniciou a segunda semana de dezembro em um movimento de lateralização, com o Bitcoin (BTC) negociado próximo de US$ 91.500.
De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget, o comportamento ocorre após um período de maior volatilidade no fim de novembro, quando o mercado enfrentou pressão vendedora mais intensa.
Prado afirmou que, apesar do alívio recente, há cautela entre investidores antes de decisões relevantes de política monetária. “O mercado se acalmou, exaurindo a pressão vendedora de curto prazo, mas ainda demonstra hesitação em engatar um rali sustentado antes de eventos macroeconômicos cruciais”, disse.
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