
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o edital que define as condições para o leilão de venda assistida do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro. A disputa está marcado para 30 de março de 2026 e ocorrerá no auditório da B3, em São Paulo.
O lance inicial será de R$ 932 milhões. Além disso, o edital prevê uma contribuição variável de 20% sobre o faturamento bruto até 2039. As novas regras também trazem mudanças relevantes em relação ao contrato original.
Entre as alterações, a principal é a saída definitiva da Infraero. A estatal, que detém 49% das ações, deixará a sociedade antes do leilão. Além disso, o edital elimina a exigência de construção de uma terceira pista, obrigação prevista no contrato anterior.
O documento também inclui um mecanismo de compensação caso ocorram restrições operacionais no Aeroporto Santos Dumont. Dessa forma, o futuro concessionário fica protegido de possíveis impactos na demanda.
Expectativas para o futuro do terminal
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o governo espera que o próximo operador cumpra os padrões de qualidade definidos no contrato. Além disso, ele destacou que a gestão deve contribuir para o desenvolvimento do aeroporto e da cidade do Rio de Janeiro, ampliando a conectividade nacional e internacional.
O documento completo com as regras da repactuação será publicado no Diário Oficial da União em 15 de dezembro.
Enquanto isso, o Galeão segue em expansão. O terminal movimentou cerca de 14,2 milhões de passageiros entre janeiro e outubro de 2025. No mesmo período, processou 83,4 mil toneladas de carga aérea, reforçando sua importância para o setor.