A Microsoft segue como a principal escolha da Morgan Stanley entre as empresas de software de grande capitalização. A avaliação consta em relatório divulgado na quarta-feira.
Segundo o analista Keith Weiss, reuniões com executivos da Microsoft reforçaram a confiança do banco em uma demanda sólida em todas as linhas de negócios. Como resultado, a instituição projeta crescimento de receita de dois dígitos médios de forma sustentável.
Além disso, o banco vê espaço para expansão contínua da margem operacional. Esse movimento, segundo Weiss, sustenta um crescimento anual composto do lucro por ação na casa da “alta adolescência”, ainda não totalmente refletido no preço das ações.
O Azure AI aparece como um dos principais vetores dessa tese. De acordo com a Morgan Stanley, as margens brutas da plataforma, excluindo a participação da OpenAI, já podem estar próximas de 20%.
No médio prazo, o banco estima que essas margens possam alcançar 30% até o ano fiscal de 2029. Em um cenário mais otimista, o percentual pode superar 40%, abrindo espaço relevante de valorização.
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A instituição também destacou que sua estrutura atualizada de capex implícito para o Azure reflete conversas recentes com a liderança da Microsoft. Esses diálogos indicam aceleração nas reservas, no RPO e no uso dos produtos.
Outro ponto citado foi o retorno dos investimentos em inteligência artificial. Segundo o banco, as margens do Azure AI já são positivas, com forte foco em ganhos adicionais de eficiência.
Por fim, a Morgan Stanley observa que novos aportes na OpenAI podem impulsionar outras linhas de receita e ampliar o valor para os acionistas. Atualmente, as ações da Microsoft negociam a cerca de 23 vezes o lucro por ação GAAP estimado para 2027.
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Os investimentos em tecnologia na Índia ganharam novo impulso nesta quarta-feira (10). Grandes empresas globais ampliaram sua presença no país, consolidando a Índia como um dos principais polos mundiais de inteligência artificial (IA) e computação em nuvem.
A Amazon anunciou que investirá US$ 35 bilhões em seus negócios locais nos próximos cinco anos. A decisão veio um dia após a Microsoft revelar um plano de US$ 17,5 bilhões para expansão de infraestrutura de nuvem e IA ao longo dos próximos quatro anos.
