Trump
Donald Trump / Foto: Reprodução/ Redes sociais

O presidente dos EUA, Donald Trump, fará um pronunciamento em rede nacional na noite desta quarta-feira, diretamente da Casa Branca. O discurso marcará um balanço de seu primeiro ano no cargo.

Trump deve destacar conquistas que considera centrais de sua gestão, mesmo em meio às preocupações da população com a economia. Além disso, o cenário político inclui eleições de meio de mandato desafiadoras para os republicanos em 2026.

Segundo a Casa Branca, o presidente pretende abordar ações do governo em diferentes frentes. Entre os temas estão a redução das travessias na fronteira e a queda nos preços de alguns produtos. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que Trump também pode antecipar medidas previstas para o próximo ano.

O pronunciamento está marcado para as 21h no horário local, o que corresponde às 23h no horário de Brasília. O discurso ocorre em horário nobre e busca reforçar a narrativa econômica do governo.

Cenário econômico desafiador

Apesar disso, a economia segue como ponto sensível. Trump costuma minimizar críticas sobre custo de vida e classifica o tema como uma “farsa” dos democratas. Ainda assim, pesquisas recentes mostram cautela do eleitorado.

Levantamento Reuters/Ipsos divulgado nesta semana indica que apenas 33% dos americanos aprovam a condução da economia pelo presidente. As políticas tarifárias adotadas ao longo do ano aumentaram a incerteza e pressionaram preços.

O discurso acontecerá na Sala de Recepção Diplomática da Casa Branca, e não no Salão Oval. A expectativa é de que Trump repita pontos de falas recentes, com possíveis desvios para temas recorrentes em seus comícios.

Trump remove Alexandre Moraes da lista de sanções da Lei Magnitsky

O governo dos Estados Unidos retirou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da lista de sanções da Lei Magnitsky. Além disso, a decisão também beneficiou Viviane Barci de Moraes e a empresa Lex Institute. Segundo a administração americana a mudança entrou em vigor nesta semana.

Alexandre de Moraes entrou na lista em julho. Já Viviane sofreu sanções em setembro. Naquele momento, o governo dos EUA afirmou que a Lex Institute operava como uma holding ligada ao ministro, reunindo imóveis e outros ativos.

A retirada das sanções ocorreu após uma rodada de negociações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Segundo interlocutores, as punições afetaram de forma significativa a relação bilateral. Além disso, o episódio se somou às tensões geradas pelo tarifaço americano.

Nos meses anteriores, o governo Trump criticou repetidamente Alexandre de Moraes. A Casa Branca acusou o ministro de autorizar prisões preventivas arbitrárias e de restringir a liberdade de expressão no Brasil.

Além disso, o Departamento do Tesouro citou a condenação deJair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe após as eleições de 2022 como um dos fatores considerados na aplicação das sanções.