Correios
Correios / Foto: Wikimedia

A greve dos Correios já afeta serviços postais em ao menos nove estados e acende o alerta para consumidores e empresas às vésperas do Natal, período de maior volume de entregas.

Na última terça-feira (16), sindicatos de trabalhadores dos Correios aprovaram paralisação por tempo indeterminado em diversas regiões do país. Até agora, 12 sindicatos em 9 estados confirmaram adesão, enquanto outros 24 permanecem em estado de greve.

Estados com paralisação confirmada

A greve dos Correios foi confirmada, até o momento, nos seguintes estados:
São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Paraíba, Paraná e Mato Grosso.

Apesar disso, os Correios afirmam que a adesão é parcial e localizada. A estatal diz que a operação nacional segue majoritariamente em funcionamento.

Impactos e motivos da greve

Mesmo com muitas agências abertas, a paralisação já provoca atrasos na entrega de encomendas e pacotes, sobretudo no comércio eletrônico. Compras de Natal e envios urgentes tendem a ser os mais afetados.

Os trabalhadores justificam a greve por um impasse nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. Entre as principais reivindicações estão reajuste salarial alinhado à inflação, manutenção de benefícios e apresentação de uma proposta considerada viável. O acordo anterior venceu em agosto de 2025, e os sindicatos alegam falta de avanço nas tratativas.

Em nota, os Correios reforçam que os serviços essenciais seguem ativos e que adotaram medidas de contingência para reduzir impactos operacionais. A empresa afirma que a maioria dos funcionários continua trabalhando normalmente.

O que esperar nos próximos dias

Com a greve dos Correios próxima ao Natal, consumidores e empresas devem acompanhar prazos com atenção. Caso a paralisação se estenda, o risco de atrasos tende a aumentar ao longo da semana.