
O Bitcoin (BTC) voltou a se aproximar da região de US$ 90 mil, um patamar técnico considerado relevante pelo mercado. No entanto, apesar do movimento positivo, o cenário ainda exige cautela.
Segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, o avanço sugere uma possível recuperação de curto prazo. Ainda assim, a demanda institucional mostra sinais de enfraquecimento.
Na última semana, os ETFs spot de Bitcoin registraram saídas líquidas de cerca de US$ 497 milhões. Esse foi o maior volume de retiradas desde novembro, interrompendo uma sequência de fluxos positivos.
Caso esse movimento persista, ele pode limitar ganhos mais consistentes no curto prazo. Além disso, o cenário abre espaço para correções adicionais do preço.
Por outro lado, do ponto de vista técnico, um fechamento acima de US$ 90 mil seria um sinal importante. Nesse caso, o ativo pode buscar a próxima resistência, em torno de US$ 94,2 mil.
O indicador RSI está em 48 e apresenta inclinação positiva. Isso sugere perda gradual da pressão vendedora, embora ainda sem confirmação clara de tendência. Diante desse quadro, Prado reforça que o momento pede atenção redobrada por parte dos investidores.
Bitcoin reage e mira US$ 100 mil após decisão do Japão, aponta Bitget
O Bitcoin (BTC) voltou a subir mesmo em um dia de mudança importante na política monetária global.
De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, a criptomoeda saiu da faixa de US$ 85.200 para perto de US$ 88.000 poucas horas depois de o Banco do Japão elevar os juros ao maior nível em cerca de três décadas.
“O mercado cripto continua sensível ao cenário macroeconômico, mas já mostra capacidade de absorver choques”, afirma Prado.
Para ele, a reação do mercado cripto indica que boa parte da decisão já estava no preço, o que ajuda a explicar a ausência de um movimento de fuga de risco mais amplo e a alta dos futuros do Nasdaq no mesmo período.