As ações da controladora das Havaianas, Alpargatas (ALPA3), operam em queda após a repercussão negativa de uma campanha publicitária estrelada pela atriz Fernanda Torres. A publicidade gerou críticas nas redes sociais, pois parte do público interpretou a mensagem como um posicionamento político, o que elevou o ruído em torno da marca.
Por volta das 11h30 (horário de Brasília), desta segunda-feira (22), as ações ALPA3 caiam 2,59%, cotada a R$ 9,98.
Embora a campanha tenha foco institucional e conceitual, o episódio aumentou a cautela dos investidores no curto prazo. Assim, o mercado passou a monitorar possíveis efeitos sobre imagem e desempenho financeiro.
Além disso, movimentos desse tipo costumam gerar ajustes pontuais nos papéis, especialmente em períodos de menor liquidez. No entanto, analistas seguem atentos para avaliar se o impacto ficará restrito ao curto prazo.
Por ora, a Havaianas não comentou oficialmente sobre a reação do mercado, enquanto os investidores acompanham os desdobramentos da campanha e o comportamento das ações.
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O ex-deputado federal Eduardo Bolsonaro incentivou um boicote à Havaianas neste domingo (21), após a repercussão negativa de uma campanha publicitária da marca. Em vídeo publicado nas redes sociais, Eduardo aparece jogando um par de chinelos no lixo e critica a mensagem da propaganda. Ele acusa a peça de trazer viés político.
A manifestação ocorreu após a divulgação de uma campanha estrelada pela atriz Fernanda Torres. No vídeo, ela afirma não desejar que as pessoas “comecem o ano com o pé direito”.
Em vez disso, a atriz diz preferir que o público inicie 2026 “com os dois pés”, defendendo uma postura mais ativa e menos associada à sorte. No entanto, parte dos usuários nas redes sociais interpretou o discurso como uma provocação política. Como resultado, a campanha passou a gerar forte polarização.
Esse movimento ajudou a ampliar o debate em torno da Havaianas, ao mesmo tempo em que investidores acompanham possíveis reflexos na percepção da marca e no desempenho das ações.
