
Os petroleiros que atuam na Bacia de Campos decidiram encerrar a greve iniciada em 15 de dezembro e aprovar a proposta final de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) apresentada pela Petrobras.
A decisão foi tomada em assembleia nesta terça-feira (30) e marca o fim do último movimento paredista em curso entre os sindicatos da categoria.
Com a deliberação, os trabalhadores do Norte Fluminense se alinham às demais bases sindicais. Estas já haviam indicado o encerramento das mobilizações após reconhecer avanços nas negociações com a companhia.
Greve dos petroleiros chega ao fim no Norte Fluminense
O Sindipetro-NF era o único entre os 13 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros que ainda mantinha a paralisação. As demais entidades haviam aprovado, na semana anterior, a orientação da federação para encerrar as manifestações.
A greve concentrada na região do Norte Fluminense tinha como foco as unidades da Bacia de Campos. Essa era uma das mais tradicionais áreas de produção offshore do País.
Acordo coletivo destrava negociações com a Petrobras
A aprovação da proposta de ACT encerra um ciclo de negociações que se estendeu ao longo de dezembro. De acordo com o sindicato, a decisão reflete a avaliação de que houve avanços suficientes para justificar o fim da paralisação, permitindo a retomada plena das atividades.
O acordo coletivo é um instrumento central nas relações trabalhistas do setor, pois define regras salariais, benefícios e condições de trabalho para milhares de empregados da estatal.
Impacto da decisão para o setor de óleo e gás
O encerramento da greve reduz incertezas operacionais em um período sensível para a indústria de óleo e gás. A normalização das atividades na Bacia de Campos contribui para a previsibilidade da produção e para a estabilidade das operações da Petrobras no fim do ano.
Dessa forma, para o mercado, a decisão também sinaliza um ambiente de negociação mais estável entre a companhia e seus trabalhadores, após semanas de mobilização sindical.
Petrobras vira a página das paralisações em 2025
Com o fim da greve no Norte Fluminense, a Petrobras encerra 2025 sem movimentos grevistas em andamento entre os petroleiros ligados à FUP.
Em suma, a expectativa agora se volta para a implementação do acordo coletivo aprovado e para o acompanhamento de seus desdobramentos ao longo de 2026.