O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vai abrir novamente o protocolo para receber propostas de financiamentos do Moderfrota, após receber um remanejamento de R$ 270 milhões de limites equalizáveis na terça-feira (25). O valor foi recebido após uma redistribuição de valores feita pelo Ministério da Fazenda.
O Moderfrota, principal programa de crédito para a compra de máquinas e equipamentos agrícolas, já estava suspenso em razão do fim dos recuros e da execução orçamentária total do valor recebido no início do Plano Safra 2024/25. As informações são do “Globo Rural”.
Os recursos vão ser usados somente na linha do Moderfrota para grandes produtores e devem aumentar os repasses para agentes financeiros credenciados durante a teporada de feiras agropecuárias, eventos que costumam impulsionar as aquisições de máquinas.
No começo do Plano Safra 2024/25, o BNDES recebeu R$ 2,8 bilhões de limite no Moderfrota para grandes produtores, além de R$ 840 milhões para médios, com um total de R$ 3,6 bilhões. Até 18 de março, o banco tinha repassado R$ 3,4 bilhões nas duas categorias.
BNDES aprova R$ 216,6 mi para construir e ampliar armazéns
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamentos para obras de ampliação e construção de armazéns no total de R$ 216,6 milhões. Os recursos vão ser destinados aos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Os investimentos ocorrem no âmbito do PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns) do Plano Safra 2024/25 e do Finem (Financiamento a empreendimentos). Do total, R$ 83,8 milhões vão para a Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata). Destes, R$ 52,84 milhões são provenientes do PCA e R$ 31 milhões do Finem.
Já a Coamo Agroindustrial Cooperativa vai receber R$ 52,84 milhões em recursos PCA ; por sua vez, a Energética Santa Helena S.A. recebe R$ 40 milhões, R$ 25 milhões em recursos PCA e R$ 15 milhões em Finem; e a Vale do Paracatu também recebe R$ 40 milhões, R$ 25 milhões do PCA e R$ 15 milhões do Finem.
“Os projetos estão alinhados às políticas públicas do governo do presidente Lula, pois atendem aos objetivos de fortalecer a produção agrícola brasileira, além de modernizar, reformar e construir novos armazéns, ampliando a capacidade de armazenamento e gestão de estoques para enfrentar sazonalidades”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, segundo o “Canal Rural”.