Já foram produzidos 700 clones bovinos no Brasil desde o nascimento da primeira réplica, da vaca Vitória, em 2001, estimou o diretor técnico da Geneal, de Uberaba (MG), Rodolfo Rumpf, em entrevista ao “Globo Rural”. A Geneal é a única empresa com patente de clonagem no país.
Rumpf é responsável pela clonagem da vaca Viatina-19, que ocorreu no final do ano passado. Viatina já foi a vaca mais cara do mundo pelo Guinness, mas perdeu o posto para Carina FIV do Kado, avaliada em R$ 24 milhões. A bezerra clone de Viatina chama-se Viatina-19 TN1 HRO.
O animal ainda encontra-se na Geneal, sob observação, mas está saudável e logo deve ser entregue aos criadores.
De acordo com Rumpf, havia três empresas de clonagem bovina no país, mas sobrou apenas a Geneal, que já fez 600 clonagens, principalmente de nelore, mas também das raçasgir, guzerá e girolando.
Criadores estudam vender ações de vaca de R$ 40 milhões, que teve seu primeiro clone recentemente
Os três donos da nelore Viatina-19, avaliada em R$ 21 milhões em 2023 e considerada, na época, a vaca mais cara do mundo, estudam transformar o animal em uma empresa, com acionistas que vão incluir investidores comuns, de fora da pecuária. A informação foi divulgada neste sábado (8) pelo “Globo Rural”.
No início do ano passado, a vaca, inclusive, ganhou seu primeiro clone.
A intenção dos criadores é isolar a vaca em uma fazenda, junto com suas clones, filhas e barrigas de aluguel, disse, ao “Globo Rural”, o médico veterinário Heitor Pinheiro Machado, assessor técnico e consultor das três fazendas que detêm o animal.
As donas da vaca são a Casa Branca Agropastoril; a HRO Nelore, de Arandu (SP); e a Agropecuária Napemo, de Uberaba (MG), onde atualmente o animal está abrigado. De acordo com Machado, Viatina-19 já tem o dobro do preço de Carina FIV do Kado, a vaca nelore com mais prêmios e avaliada em R$ 24 milhões.