As previsões de temperaturas mais baixas no Brasil impulsionaram os contratos futuros do café arábica na ICE nesta segunda-feira (23). Os preços do robusta estão se recuperando de uma mínima de um ano.
O aumento nos contratos futuros do arábica foram de R$ 0,11, cerca de 3,7%, cotado a US$3,26 por libra-peso, disse a Reuters, através do Investing.com
“Um declínio acentuado na temperatura é esperado nos próximos dois dias no sul do Brasil, representando o risco de geada no Paraná e áreas vizinhas”, disse o analista meteorológico da LSEG Marcin Gorski em nota.
Tomas Araujo, corretor da StoneX, explicou que “o mercado também está sendo ajudado pelos dois primeiros dias do período de entrega do arábica de julho e apenas 4 lotes foram licitados”
O café robusta valorizou 4,5%, a US$3.904 a tonelada métrica. O produto se recupera de uma mínima anterior de US$3.683 em um ano
Complemento do cafézinho de muitos, o açúcar branco recuou 1,6%, a US$467,50 por tonelada. Já o açúcar bruto caiu 0,4% a 16,04 centavos de dólar por libra-peso, um pouco acima da mínima de quatro anos ada semana passada, de 15,80 centavos.
Agro turbinado: como as fintechs transformaram o setor?
A cena já é comum em várias regiões tradicionais do agro: produtores usando dashboards para acompanhar indicadores financeiros, renegociando crédito com base em dados de safra e contratando seguros agrícolas indexados por satélite.
Aos poucos, o agronegócio vai deixando para trás a figura do fazendeiro exclusivamente técnico e ganhando líderes que pensam como gestores de negócios e que, cada vez mais, usam a lógica das startups para tomar decisões.
Por trás desse movimento está uma nova geração de soluções financeiras voltadas ao campo. De plataformas que antecipam recebíveis a sistemas que integram gestão de estoque e crédito rural, o agro brasileiro passa por uma reestruturação silenciosa, mas concreta, do ponto de vista financeiro.