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A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) assina, nesta quarta-feira (12), um contrato com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para vender ou alienar nove estruturas de armazenagem que estão ociosas. Mesmo sem uso, os imóveis têm custo de manutenção de R$ 8 milhões por ano.
As informações são do “Globo Rural”.
A estatal espera arrecadar R$ 175 milhões com os acordos, que envolvem armazéns graneleiros, armazéns convencionais, silos desativados e um andar em um prédio comercial de Brasília (DF). Os recursos vão ser destinados à reforma e ampliação de oito unidades de armazenagem.
Essas unidades são consideradas estratégicas pela companhia e estão localizadas em Goiás, com três delas; Mato Grosso (duas); Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; e Distrito Federal. A empresa estima que as reformas vão aumentar sua capacidade estática em 33%, de 900 mil toneladas para 1,2 milhão de toneladas.
Conab não vai receber dinheiro em caixa pelas vendas
O presidente da Conab, Edegar Pretto, contou ao “Valor” que a estatal não vai receber dinheiro em caixa pelos acordos, uma vez que o movimento trata-se de uma troca de ativos por recursos para reformas e ampliações. Dessa forma, o comprador vai pagar pela alienação do imóvel com investimentos em reformas de outras unidades da Conab.
O BNDES vai definir como isto vai ser executado. A instituição vai fazer rodadas de ofertas a empresas públicas e privadas. Depois das apresentações, vai ser iniciada uma licitação para escolher as melhores propostas. O título da propriedade só vai ser entregue, por venda ou concessão, quando forem concluídas as reformas.
Esse modelo já foi executado pelo BNDES com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a Aeronáutica e o município de Recife (PE). O banco considera que esse sistema é mais rápido e ajuda a reduzir processos burocráticos, além de evitar riscos financeiros.