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A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê que a região Centro-Oeste se destoe do país e seja a única a apresentar aceleração econômica em 2025. O desempenho da região parece ser motivado pelo resultado agrícola da safra de grãos que poderá ser recorde no biênio 2024/2025.
A marca pode ser atingida com 322,25 milhões de toneladas, um aumento de 8,1% na comparação com a de 2023,2024. A região já liderou o PIB (produto Interno Bruto) do país em anos anteriores e vê uma retomada após eventos climáticos que diminuíram sua produção, de acordo com informações do portal Invest.
O avanço da riqueza na região é confirmado por dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), revelando um crescimento expressivo no investimento privado, o mais acelerado do Brasil.
Nos últimos três anos, a média de crescimento do volume financeiro foi de 20,9%, segundo a Anbima. É o ritmo de alta mais acelerado do País, que teve um avanço de 9,3% no período.
Safra de grãos deve atingir recorde em 2024/25, com 325,7 mi de t
O Brasil deve produzir 325,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/25, o que representa um crescimento de 9,4% em relação à temporada anterior e um novo recorde para o país. Os dados são do 5º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) nesta quinta-feira (13).
O resultado é reflexo tanto de um aumento de 2,1% na área cultivada, estimada em 81,6 milhões de hectares, como na recuperação de 7,1% na produtividade média das lavouras, prevista para 3.990 quilos por hectare. Caso esse cenário se confirme no final do ciclo, este será o maior volume a ser colhido na série histórica da Conab.
Para o milho, a estatal aponta para um aumento na produção total, com expectativa de produção chegando a 122 milhões de toneladas, alta de 5,5% sobre a colheita no ciclo anterior.
Conforme indica o Progresso de Safra publicado nesta semana pela companhia, a colheita da primeira safra do cereal já atinge 13,3% da área plantada. Nesta temporada houve uma redução de 6,6% na área semeada para o milho 1ª safra, mas essa queda foi compensada pelo ganho da produtividade média, superior em 9,9% a 2023/24.