Soja e milho

Cooxupé faz sociedade com Agrobom para comercializar cereais

A estreia da empresa nos mercados da soja e milho atende uma demanda dos cafeicultores, que vêm cada vez mais adotando também esses cultivos

Cooxupé
Foto: Cooxupé / Divulgação

A Cooxupé (Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé), maior cooperativa de café do mundo, anunciou uma sociedade com a empresa de grãos Agrobom. Com isso, a cooperativa entra oficialmente no mercado de cereais, passando, também, a receber, vender e exportar soja e milho.

Segundo o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto de Melo, em entrevista ao “Globo Rural”, a estreia da empresa no mercado de cereais atende a uma demanda dos cafeicultores, que cada vez mais incluem a soja e o milho entre seus cultivos.

Além de ver potencial na produção desses grãos (especialmente da soja) entre os cooperados, a cooperativa pretende atrair novos produtores que trabalham com essas culturas.

A Cooxupé tem 20 mil cooperados, localizados em Minas Gerais e São Paulo, e começou sua estruturação para comercializar milho e soja em 2024. No ano passado, a cooperativa teve uma produção recorde de 5,9 milhões de sacas de 60 kg de café processado, com 80% de sua produção destinada à exportação, segundo resultados divulgados nesta semana.

Milho e trigo caem em Chicago com tarifas de Trump

Os contratos de grãos estão em queda na bolsa de Chicago nesta sexta-feira (31), depois da confirmação de que o presidente dos EUA, Donald Trump, vai impor tarifas de 25% às importações do México e do Canadá a partir de sábado (1º). O mercado opera regido pela expectativa de que esta seja a primeira de várias medidas do tipo.

Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o milho caía 1,55%, cotado a US$ 4,8210 por bushel. O México é o maior importador de milho do mundo e também o maior comprador do grão dos EUA. Dessa forma, operadores estão preocupados com possíveis retaliações do país latino-americano às tarifas.

Por sua vez, o trigo apresentava um recuo de 1,52%, a US$ 5,5740 por bushel. Os EUA também são um dos principais exportadores do grão para o México, com demanda de 5,80 milhões de toneladas para esta safra, segundo informações do USDA.

Outro fator relevante é o fortalecimento do dólar em relação a outras moedas, o que pode diminuir a competitividade das exportações do país norte-americano.

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