Segundo ABPA

Coreia do Sul isenta tarifa de 10 mil t de carne suína brasileira

Atualmente, o Brasil ocupa a 16ª posição entre os fornecedores de carne suína para o país asiático, tendo exportado 3,7 mil toneladas no primeiro trimestre

Fonte: Shutterstok
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A Coreia do Sul anunciou a isenção tarifária para uma cota de 10 mil toneladas de carne suína congelada do Brasil, excluindo o corte “barriga”, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta sexta-feira (02). Anteriormente, essa cota estava sujeita a uma tarifa de 25% sobre o valor total do produto.

A medida, comunicada à ABPA pelo Ministério da Agricultura, visa fortalecer as exportações brasileiras para o mercado sul-coreano, o quarto maior importador mundial de carne suína, com consumo per capita de aproximadamente 29 quilos. Atualmente, o Brasil ocupa a 16ª posição entre os fornecedores de carne suína para o país asiático, tendo exportado 3,7 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano.

Exportações de carne suína e negociações comerciais

No momento, apenas o estado de Santa Catarina está autorizado a exportar carne suína para a Coreia do Sul, por ser reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação. Entretanto, há negociações em andamento para estender esse status a outros estados brasileiros, como Paraná e Rio Grande do Sul.

“O estabelecimento de uma cota isenta é um sinal importante para os avanços das exportações brasileiras de carne suína para a Coreia do Sul, especialmente em meio às negociações pelo reconhecimento de novos estados como livres de aftosa sem vacinação”, afirmou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

Em 2024, a Coreia do Sul importou 785 mil toneladas de carne suína, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) citados pela ABPA.

Santin ainda destaca que a conquista foi possível graças aos esforços do Ministério da Agricultura, especialmente nas tratativas conduzidas pelo ministro Carlos Fávaro e pelas secretarias de Relações Internacionais e Defesa Agropecuária, durante o processo de reconhecimento do status sanitário de estados como Paraná e Rio Grande do Sul, livres de febre aftosa sem vacinação.