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Os três donos da nelore Viatina-19, avaliada em R$ 21 milhões em 2023 e considerada, na época, a vaca mais cara do mundo, estudam transformar o animal em uma empresa, com acionistas que vão incluir investidores comuns, de fora da pecuária. A informação foi divulgada neste sábado (8) pelo “Globo Rural”.
No início do ano passado, a vaca, inclusive, ganhou seu primeiro clone.
A intenção dos criadores é isolar a vaca em uma fazenda, junto com suas clones, filhas e barrigas de aluguel, disse, ao “Globo Rural”, o médico veterinário Heitor Pinheiro Machado, assessor técnico e consultor das três fazendas que detêm o animal.
As donas da vaca são a Casa Branca Agropastoril; a HRO Nelore, de Arandu (SP); e a Agropecuária Napemo, de Uberaba (MG), onde atualmente o animal está abrigado. De acordo com Machado, Viatina-19 já tem o dobro do preço de Carina FIV do Kado, a vaca nelore com mais prêmios e avaliada em R$ 24 milhões.
Criadores estimam que Viatina-19 possa ultrapassar os R$ 40 milhões
Machado disse ao “Globo Rural” que Carina, por ainda ser nova, não produz tanto quanto Viatina, que fatura R$ 3 milhões por mês, o que faria a vaca ultrapassar facilmente o valor de R$ 40 milhões, com as fazendas recebendo ofertas fora de leilões de R$ 45 milhões pela vaca.
Viatina-19 também teve filhas vendidas por até R$ 4 milhões, com uma chegando à marca de R$ 6 milhões. Ela tem mais 15 crias competindo em leilões. Segundo o consultor, um IPO (Oferta Pública Inicial) do animal poderia levantar R$ 100 milhões.
Machado contou ao “Globo Rural” que, durante as enchentes no Rio Grande do Sul, os donos do animal fizeram uma ação beneficente vendendo o material genético da vaca em 100 cotas de R$ 30 mil, que esgotaram em dois dias.
O primeiro clone viável de Viatina-19 nasceu há três meses e está saudável, disse o consultor ao “Globo Rural”.