A safra de milho do Brasil referente ao biênio 2024/2025 registrou alta de 0,7% na comparação com a previsão feita no mês anterior. Os dados são da consultoria Datagro que provisiona um volume de 132,7 milhões para a produção nacional da matéria prima. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (26).
A consultoria também levantou comparações com a colheita 2023/24 que somou 122,1 milhões de toneladas, aumento de 8,7% com o resultado atual. A colheita de milho de verão está prevista em 25,2 milhões de toneladas, 2% acima de 2024. O resultado reforça um otimismo no setor, já que houve uma redução de 7% na área plantada.
Segunda Safra de Milho e Estimativas
A segunda safra de milho, cuja colheita está começando no Paraná e Mato Grosso, foi estimada pela Datagro em 107,5 milhões de toneladas, ainda abaixo do recorde histórico de 108,6 milhões de 2022/23.
Mas há um salto ante a produção do ano passado, que somou 87,5 milhões de toneladas, quando as principais regiões produtoras sofreram com estiagem severa. As informações foram apuradas pela agência Reuters.
Aumento da Área Plantada
A área na segunda safra de milho aumentou 4% para 18 milhões de hectares “resultado direto da valorização dos preços do cereal no último trimestre de 2024”.
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Em maio, o Datagro ajustou a estimativa de produtividade de 5.914 para 5.957 kg/hectare “o maior rendimento já registrado para as lavouras de inverno no Brasil” e superando em 7% o resultado de 2023/24.
A empresa também detectou o aumento na produção da soja para o período 2024/25. Houve um avanço de 0,4% em relação a estimativa anterior de 22% sobre a colheita 2023/24.
Preços da soja tem alta no mercado nacional
O preço da Soja teve sua terceira alta consecutiva no Brasil nesta quarta-feira (21/5). Segundo a Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), o preço médio do grão no Estado foi de R$ 117,37, avanço de 0,69%.
Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil mantem a posição de principal fornecedor de soja em grão para a China. A tarifa de 10% continua a obstruir os produtores norte-americano, tornando o produto dos EUA menos competitivo diante do brasileiro. As informações são do portal Globo Rural.
As questões climáticas direcionaram a alta de grão em Chicago nesta quarta-feira (21/05). Os papéis para o julho fecharam em alta de 0,93%, cotados a US$ 10,6275 o bushel.
