Relevância global

Crédito estrangeiro e investimentos são tema da Bahia Farm Show

Lucas Façanha, Diretor de Negócios da Briko Capital, ressaltou o interesse global pelo mercado brasileiro

Crédito estrangeiro e investimentos são tema da Bahia Farm Show

Durante a Bahia Farm Show, o Instituto Washington Pimentel promoveu uma discussão estratégica sobre o papel do crédito estrangeiro, investimentos e governança corporativa no avanço do agronegócio brasileiro.

O espaço contou com a participação da SP Negócios e da Briko Capital, que trouxeram ao evento perspectivas sobre o cenário internacional e suas oportunidades para o setor.

Lucas Façanha, Diretor de Negócios da Briko Capital, ressaltou o interesse global pelo mercado brasileiro e a importância da postura profissional para atrair capital externo.

“Lá fora tem muito dinheiro disponível para o Brasil, mas é preciso falar a língua do investidor estrangeiro. O profissionalismo é o que faz com que o produtor ou empresário do agro acesse o mercado de capitais nos Estados Unidos”.

Farm Show: SP como ponte entre o agro baiano e o capital externo

Já Pedro Rebelo, responsável pelos Negócios Internacionais na SP Negócios, chamou atenção na Farm Show para a necessidade de ampliar a visão geográfica dos investidores estrangeiros.

Segundo ele, produtores do oeste da Bahia podem se beneficiar da conexão com o ambiente de negócios internacional promovido a partir de São Paulo.

“Sendo o maior exportador de alimentos do mundo, muitos países olham para nós e querem investir, mas, quando se pensa em Brasil, esse pensamento e presença se restringe muito a São Paulo e, às vezes, a outras capitais, e esses investidores dificilmente conhecem o Nordeste, o interior”.

As instituições também compartilharam como têm atuado para viabilizar operações no setor. Lucas Façanha explicou que a Briko trabalha com projetos de grande porte.

“Nós atendemos o produtor, empresário grande que quer muito capital, isso quer dizer investimentos acima de U$ 50 milhões. Quanto maior, melhor, que nós conseguimos captar mais investidores, fazer uma operação mais robusta”.

Pedro, por sua vez, enfatizou o interesse crescente de mercados asiáticos no agronegócio brasileiro.

“Este ano, eu já atendi mais de 5 delegações diferentes de províncias chinesas que querem comprar do agro, então nossa presença aqui é para aprender sobre o que está acontecendo nessa região para mostrar essa realidade aos investidores que não conhecem o interior baiano”, disse.

A participação das duas instituições reforça o papel do Instituto Washington Pimentel em conectar o agronegócio da Bahia às redes globais de financiamento e inovação, promovendo o desenvolvimento sustentável e a inserção competitiva dos produtores no cenário internacional.