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A indústria de Fiagros (Fundos de investimentos em Cadeias Agroindustriais) registrou crescimento de 315% entre dezembro de 2022 e dezembro de 2024. Os dados foram disponibilizados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta quinta-feira (13) e a informação foi apurada pelo “InfoMoney”.
O patrimônio líquido do setor cresceu R$33,2 bilhões no período. Um avanço muito acima do mercado de capitais que registrou uma expansão de 17,4% no intervalo de dois anos em dezembro.
O mercado de CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) também teve destaque com um crescimento de 60% nos últimos dois anos, atingindo R$153,5 bilhões em dezembro de 2024.
Para o gerente de Securitização e Agronegócio da CVM, David Menegon, os números demonstram a força do agronegócio como condutor do mercado financeiro brasileiro. “O setor segue apresentando um desempenho robusto”, afirmou.
Alternativa para produtores
O número de fundos operacionais de Fiagros também cresceu, em dezembro de 2024 o total chegou a 133 fundos ativos. O aumento representa 39% nos últimos 12 meses, para Menegon: “essa fatia do mercado se revelou uma opção interessante para investidores e pequenos produtores rurais”.
O volume financeiro dentro do mercado de capitais que representa o agronegócio também cresceu 36% nos últimos dois anos. O capital agora equivale a R$540 bilhões.
Fiagros dobram patrimônio em 1 ano e chegam a R$ 40,9 bi
Os fundos de investimento em cadeias agroindustriais (Fiagros) chegaram ao patrimônio líquido de R$ 40,9 bilhões em outubro. O valor é o dobro do alcançado no mesmo mês de 2023, de R$ 20 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgados pelo “Estadão Conteúdo”.
A captação líquida desses fundos em outubro de 2024 foi de R$ 51,1 milhões. Este é o terceiro resultado positivo consecutivo do ano. O valor total captado nos primeiros dez meses de 2024 foi de R$ 1,2 bilhão.
A maior parte dos investimentos em outubro destinou-se aos Fiagros do tipo FIDC (fundo de investimento em direitos creditórios), com R$ 59,9 milhões. Enquanto isso, o tipo FIP (fundo de investimento em participações) teve captação líquida de R$ 1 milhão.
Já os Fiagros FIIs (fundos de investimento imobiliário) tiveram resgates líquidos de R$ 9,8 milhões. Mesmo assim, estes ainda têm 44% do patrimônio líquido desses fundos, com R$ 18 bilhões, enquanto os Fiagros-FIP têm 41,8% (R$ 17,1 bilhões) e os Fiagros-FIDC detêm 14,2% (R$ 5,8 bilhões).