Insumos

Importação de fertilizantes cresce 8,3% e é a maior em cinco anos

O maior receptor desses insumos foi o porto de Paranaguá

importação de fertilizantes aumenta
Wolfgang Ehrecke / Pixabay

A importação brasileira de fertilizantes aumentou 8,3% em 2024, atingindo o maior patamar dos últimos cinco anos, como informou a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em boletim logístico desta quarta-feira (29). No total, foram importadas 44,3 milhões de toneladas dos insumos, ante 40,9 milhões em 2023.

O maior receptor dos fertilizantes foi o porto de Paranaguá (PR), onde desembarcaram 11 milhões de toneladas desses insumos no ano passado. Em 2023, foram 10,3 milhões de toneladas.

Por sua vez, os portos do Arco Norte, na região Norte do país, receberam 7,52 milhões de toneladas, ante 5,97 milhões de toneladas no ano anterior.

Enquanto isso, no porto de Santos (SP) foram desembarcadas 8,88 milhões de toneladas, contra 8,56 milhões de toneladas em 2023.

Agroindústria recua em novembro, após forte avanço

O Índice de Produção Agroindustrial PIMAgro, da FGV Agro (Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas), caiu 3,1% em novembro em relação ao mesmo mês de 2023, após forte avanço em outubro.

Dessa forma, é possível que a agroindústria encerre 2024 com um desempenho abaixo da expectativa para o ano, de 2,7%, e até próximo de 2%, avalia o FGV Agro. Ainda, para o centro, os números colocam em dúvida sobre como o segmento deve iniciar 2025.

Enquanto as expectativas de safra recorde para os grão geram algum otimismo, a alta do dólar e a desaceleração da economia trazem incertezas.

No acumulado de 2024, o setor teve uma alta de 2,2%, a maior observada desde 2010. A maior queda de novembro foi para o setor de alimentos e bebidas, com baixa de 5%, com destaque para uma queda de 8,4% no setor de bebidas (e 10,6% para a indústria de não alcoólicas).

Entre os alimentos, houve recuo de 4,3%, com queda na produção de conservas e sucos, refino de açúcar, arroz e moagem de trigo. A contração na produção das indústrias de derivados vegetais caiu 9,4%.