Na sessão desta sexta-feira (7), os contratos futuros do café arábica subiram pela 12ª vez consecutiva na Bolsa ICE, enquanto as cotações do cacau ampliaram a queda desta semana.
Após atingir a máxima de US$ 4,13 por libra-peso, o café arábica fechou em alta de US$ 0,4 centavos, ou 0,1%, a US$ 4,0435 por libra-peso. No acumulado da semana, o contrato ganhou 7%, depois de subir 8,7% na semana anterior.
Espera-se uma queda na safra do café arábica do Brasil este ano, por conta do clima quente e seco de 2024, o que ajudou a restringir a oferta global. Com isso, os especuladores aumentaram sua posição comprada nos futuros do café arábica.
O Brasil exportou 4,08 milhões de sacas de café em janeiro, cerca de 9,5% a mais do que no ano anterior, segundo o governo. Já o café robusta caiu 1,5%, para US$ 5.564 a tonelada métrica, com a perda de 2% no acumulado da semana.
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De acordo com os dados do Cepea, a commodity foi cotada, em média, a R$ 2.315,44 por saca, o que representa um aumento de 6,9% em comparação com dezembro do ano passado, quando o preço era de R$ 2.154,88.
Esse índice acompanha o valor da saca de 60 kg do café arábica, o tipo mais cultivado e consumido no Brasil. Os preços do café arábica vêm subindo desde 2024, influenciados por safras comprometidas pela seca, desvalorização cambial e o aumento das exportações.
A produção de café do Brasil para 2025 é estimada em 51,8 milhões de sacas de 60 kg, o que representa uma queda de 4,4% em relação à produção de 2024, segundo projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
