Em meio a disputa entre frigoríficos e pecuaristas, os preços do boi registram novas baixas, conforme levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
Dispondo de maior oferta de fêmeas, especialmente vacas, e recebendo pressão para reduzir o valor de venda da carne, pesquisas do Cepea apontam que frigoríficos tentam diariamente ajustar para baixo também as cotações do boi.
Na parcial de fevereiro (até o dia 25), o Indicador CEPEA/ESALQ recua 3,81%, fechando a R$ 321,10 nessa terça-feira (25). No atacado da Grande São Paulo, referência de consumo no País, a carcaça casada bovina acumula desvalorização de 2,9% no mês, a R$ 21,79/kg à vista.
EUA: cortes geram alerta sobre monitoramento da gripe aviária
Os cortes do Departamento de Eficiência Governamental da administração do presidente dos EUA, Donald Trump, geram preocupações relacionadas ao monitoramento da gripe aviária.
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Em 2023, a empresa havia anunciado aportes de R$ 300 milhões no complexo industrial de Pouso Alegre
Essa fiscalização é executada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças). O USDA anunciou a eliminação de US$ 132 milhões em contratos, com o objetivo de reduzir gastos públicos considerados excessivos.
De acordo com comunicado de Hannah Connor, do Centro para a Diversidade Biológica, o governo também tem retido as informações mais recentes sobre onde o vírus está se espalhando e, dessa forma, a população não tem como se defender da gripe aviária.
Segundo informações do “Estadão Conteúdo”, relatos contam que o governo Trump reduziu em 25% a equipe responsável pelo monitoramento da gripe aviária e há informações na mídia que dizem que o governo estaria tentando recontratar parte desses funcionários.
Desde fevereiro de 2022, 159 milhões de aves comerciais morreram de gripe aviária, afirmam dados do USDA. A doença tem provocado queda na oferta de ovos e aumento nos preços do produto nos EUA.
